Onde é mais fácil viver, investir e proteger patrimônio? Uma nova edição do ranking avaliou mais de 200 países e estados dos EUA, para responder a essa questão.
No índice da Nomad Capitalism, o Brasil ficou em 101º lugar no ranking geral e em 96º entre 192 países. O resultado superou o da maioria dos vizinhos sul-americanos, mas ficou atrás de Paraguai, Chile e Uruguai.
No topo do ranking estão Mônaco, Ilhas Maurício, Suíça e Portugal.
De acordo com a Nomad Capitalism o objetivo do estudo é “educar e capacitar indivíduos ao oferecer uma visão sobre jurisdições que combinam, de forma equilibrada, liberdade financeira, segurança pessoal, proteção legal e direitos humanos”.
A consultoria afirma que um dos propósitos do índice é orientar quem busca melhores lugares para viver.
“Ele propõe o debate sobre as políticas que moldam a cidadania moderna e busca orientar aqueles que desejam “‘ir aonde são tratados da melhor forma’”.
O estudo leva em conta cinco critérios principais:
Segundo o fundador da consultoria, Andrew Henderson, o índice não se baseia em teorias políticas. O critério central é a “aplicação prática da liberdade”, como a possibilidade de educar os filhos sem interferência do Estado e proteger o patrimônio sem penalidades.
O melhor resultado brasileiro foi em Direitos Humanos, com pontuação acima de países como Japão, Espanha e Reino Unido. Para a consultoria, esses direitos são “plenamente respeitados” no país.
Nos demais critérios, os resultados foram medianos ou abaixo da média:
Liberdade financeira - 30/50:
Essa pontuação mostra o quanto é fácil ganhar dinheiro, movimentá-lo e mantê-lo seguro em cada país.
O ranking considera informações de órgãos reguladores, índices internacionais e avaliações sobre a facilidade de transferir recursos, pagar impostos, investir e ter acesso a criptomoedas.
Qualidade de vida - 30/50:
Essa nota mostra a qualidade de vida em cada país, levando em conta saúde, educação, meio ambiente, serviços básicos e a opinião de quem vive ou já viveu ali.
Direitos Humanos - 50/50:
Essa nota mostra como cada país protege as liberdades básicas e o respeito à dignidade humana. Para chegar ao resultado, foram usados índices internacionais, relatórios de direitos humanos e análises de especialistas.
Os avaliadores levaram em conta pontos como liberdade de expressão, direito de ir e vir, autonomia, liberdade econômica e a aplicação das leis.
Proteção de ativos - 20/50:
Essa pontuação indica o quanto cada país consegue proteger o patrimônio.
A avaliação considera a segurança das leis, a existência de mecanismos para administração de bens, o nível de privacidade e o risco de que bens sejam confiscados.
Segurança - 20/50:
Essa nota mostra o nível de segurança de cada país. O ranking considera dados sobre criminalidade, relatórios internacionais de paz e segurança, além de fatores como atuação da polícia, estabilidade política e estrutura de emergência.
O levantamento da Nomad Capitalism coloca o Brasil em posição intermediária no ranking.
O resultado reflete a combinação dos cinco critérios avaliados: liberdade financeira, proteção de ativos, direitos humanos, segurança e qualidade de vida.
O estudo pode orientar quem busca alternativas para viver ou investir fora do país.
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