As principais notícias todos os dias em seu e-mail
Garanta o próximo envio:
00
D
00
H
00
M
00
S
November 25, 2025
RECEBER DE GRAÇA
This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Atualidades
3
min de leitura

Dinossauros na Amazônia? Descoberta revela pegadas com mais de 100 milhões de anos

Pesquisadores confirmam presença de dinossauros na Bacia do Tacutu e abrem novo capítulo na paleontologia brasileira.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
25/11/2025 11:04
Aventuras na História

Pesquisadores da Universidade Federal de Roraima (UFRR) descobriram pegadas de dinossauros com mais de 100 milhões de anos durante uma atividade de campo em Roraima. 

Trata-se da primeira evidência concreta de que esses animais viveram na região amazônica brasileira.

As marcas foram encontradas em rochas sedimentares expostas, conhecidas como lajedos, pertencentes à Bacia do Tacutu. 

Hoje o local tem um clima seco e vegetação de cerrado, mas há milhões de anos uma planície úmida, atravessada por canais fluviais

Ali, os dinossauros caminharam, nadaram e escavaram, deixando rastros que o tempo preservou.

A pesquisa, que levou mais de uma década para ser concluída e confirmou a presença de diferentes grupos de dinossauros, como os carnívoros raptores e os herbívoros saurópodes. 

Trilhas com mais de 30 metros de extensão revelam o deslocamento em manadas, seguidas por predadores. Isso sugere que os animais não apenas passaram, mas viveram naquele ecossistema.

O achado, descrito como "fantástico" pelos cientistas, reposiciona Roraima no mapa da paleontologia brasileira

Registros fósseis de dinossauros eram comuns no Sul, Sudeste e Nordeste do país, mas praticamente ausentes na Amazônia, onde o clima e o tipo de solo dificultam a preservação de fósseis.

Segundo o pesquisador Lucas Barros disse à CNN, a presença de umidade no passado e a cobertura posterior por sedimentos permitiram que as pegadas endurecessem e resistissem ao desgaste natural:

Se você tem um vale com muita umidade, as barras do rio também ficarão úmidas. Após o animal fazer essa pegada, ela perde, com o tempo, a umidade e fica dura. Isso permite que ela resista ao processo de soterramento”.

As marcas foram digitalizadas com técnicas de fotogrametria e devem compor um artigo científico a ser publicado na revista Cretaceous Research.

O avanço da pesquisa enfrenta obstáculos, já que parte das trilhas está em propriedades privadas, e há receio por parte de fazendeiros sobre implicações fundiárias. 

Ainda assim, a equipe espera que a descoberta leve ao reconhecimento do potencial paleontológico da região e à criação de rotas turísticas e educativas.

Depois de 100 milhões de anos, a presença dos dinossauros na Amazônia deixa de ser hipótese e entra para os livros de história.

O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros

Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa. 

Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos. 

Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. 

Clique aqui.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais