Últimos dias - Assine agora
A oferta acaba em:
00
D
00
H
00
M
00
S
November 24, 2025
Garantir oferta
This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Meio Ambiente
3
min de leitura

Fungo descoberto na Amazônia come plástico e pode mudar o futuro do lixo no mundo

Estudos também revelam que a Amazônia possui o segundo rio mais poluído por plástico no mundo.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
20/11/2025 16:27
Revista Amazônia

225 milhões de toneladas de plástico serão produzidas no mundo em 2025. Contudo, apenas 9% tem sido reciclado. Aproximadamente, 11 milhões de toneladas de plástico entram no mar a cada ano, e para 2050 se espera que exista mais plástico do que peixes.

Outros estudos mostram que a Amazônia tem o segundo rio mais poluído por plástico do mundo.

A poluição plástica já transformou rios, mares e aterros em depósitos permanentes de resíduos que a natureza não consegue decompor. Mas uma descoberta feita na Amazônia mostra uma mudança no ecossistema que poderia mudar a crise.

Pesquisadores de Yale identificaram um fungo capaz de quebrar o plástico resistente e usá-lo como fonte de energia. 

É uma capacidade biológica rara, encontrada em um dos lugares mais biodiversos do planeta, e que abre novas possibilidades para enfrentar um dos maiores desafios ambientais da era moderna.

Um fungo que transforma o plástico em energia?

O protagonista é o Pestalotiopsis microspora, um fungo isolado durante uma expedição ao Parque Nacional de Yasuni, no Equador.

O que chamou a atenção dos pesquisadores foi sua habilidade única: ele utiliza poliuretano, um plástico durável e difícil de degradar, como sua única fonte de energia.

O processo ocorre mesmo sem presença de oxigênio, graças a um conjunto de enzimas capazes de quebrar o material em componentes menores.

As enzimas atacam as longas cadeias do poliuretano, desmontando a estrutura sintética até convertê-la em moléculas que o fungo absorve e transforma em energia.

Estudos em laboratórios mostram que fungos degradadores podem atuar até 20 vezes mais rápido quando cultivados em condições otimizadas.

No entanto, os estudos também revelam que o equilíbrio necessário para conseguir a produção em grande escala do fungo é delicado.

O fungo precisa de um ambiente controlado para manter a atividade constante das enzimas, protocolos de segurança que evitem o impacto negativo em ecossistemas onde o fungo cresce; e processos de isolamento para evitar a contaminação.

Se a integração do fungo à tecnologia for bem-sucedido, a gestão de resíduos poderia reduzir o volume de plásticos que chegam aos cursos de água, diz a organização Reforest Nation.

“Essas soluções biotecnológicas poderiam transformar o plástico de um poluente permanente em um recurso recuperável”, disse.

O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros

Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa. 

Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos. 

Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo.

Clique aqui.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais