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Meio Ambiente
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Quando será a COP 30 e quais assuntos devem ser debatidos? 5 temas que vão nortear a convenção

O calendário temático da COP 30 já foi liberado. Veja aqui quais assuntos vão dominar os debates durante o evento climático da ONU no Brasil.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
25/9/2025 12:34
COP-30 acontece no Brasil em 2025. Foto: Governo Brasileiro.

O governo do Brasil lançou o calendário oficial que revela quando será a COP 30 e quais assuntos devem ser debatidos a cada dia. 

A cúpula climática da ONU ocorrerá entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025 na capital do estado do Pará, Belém. Será a primeira vez que o evento será sediado no Brasil. 

Dentre os principais temas, está um financiamento para projetos ambientais de países emergentes que deve chegar a 1,3 trilhões ao ano e uma nova matriz de indicadores ambientais que pode conter até 100 critérios de análise. Conheça os demais assuntos

Quando será a COP 30? 

Realizada pela primeira vez em solo brasileiro, a COP 30 está marcada para acontecer entre os dias 10 a 21 de novembro de 2025, na cidade de Belém, capital do Pará, Brasil. 

Antes disso, ocorrerá nos dias 6 e 7 de novembro a Cúpula dos Líderes, uma parte oficial anterior ao início formal da COP 30. É um encontro de chefes de Estado que visa reafirmar compromissos climáticos de alto nível.

O calendário oficial inclui os seguintes direcionamentos: 

  • 10 – 11 de novembro: Adaptação às mudanças climáticas - o principal tema será como cidades, comunidades e sistemas de infraestrutura podem se preparar para os impactos já em curso e como gerir melhor os recursos.
  • 12 – 13 de novembro: Justiça climática e impactos sociais das mudanças climáticas - debate sobre como as mudanças climáticas afetam diferentes grupos de forma desigual.
  • 14 – 15 de novembro: Redução de emissões de gases de efeito estufa - o debate abrangerá a transição justa para fontes renováveis, a modernização da indústria, do transporte e do comércio, além do papel do financiamento climático e dos mercados de carbono nesse processo. 
  • 17 – 18 de novembro: Preservação de florestas e biodiversidade - serão discutidas políticas de proteção de florestas, oceanos e biodiversidade, ao lado da participação de povos indígenas, comunidades tradicionais e juventudes, que desempenham papel estratégico na conservação ambiental.
  • 19 – 20 de novembro: Financiamento climático para países em desenvolvimento - os últimos dias tratarão do clima, alimentação e equidade social. Agricultura sustentável, segurança alimentar, pesca e agricultura familiar serão tratados em diálogo com as experiências de mulheres, populações negras e comunidades rurais. 

Quais assuntos serão debatidos na COP 30?

Segundo o governo brasileiro, os principais temas da COP 30 serão: 

Adaptação às mudanças climáticas

Junto ao financiamento climático, a adaptação se consolidou como uma das pautas centrais. Esse tema exige planejamento de longo prazo e investimentos direcionados às especificidades regionais.

Enchentes, secas prolongadas, ondas de calor e outros eventos extremos já afetam cidades e comunidades em várias partes do mundo, impondo perdas sociais e econômicas.

Objetivo do Acordo de Paris terá de ser revisto. Fortalecer a capacidade de adaptação das sociedades e reduzir a exposição de populações e territórios aos riscos climáticos se torna imprescindível.

Diferentemente da mitigação, em que a redução de emissões pode ser quantificada com maior clareza, o progresso em adaptação é mais difícil de medir.

Desde a COP28 está sendo discutida a criação de um conjunto de indicadores globais, que poderá chegar a até 100 critérios diferentes. A expectativa é que a COP30 conclua esse trabalho, oferecendo parâmetros concretos para acompanhar os resultados.

Justiça climática e impactos sociais das mudanças climáticas

A chamada transição justa está no centro das discussões internacionais. Ela busca assegurar que a mudança para uma economia de baixo carbono não aprofunde desigualdades sociais já existentes. 

A adaptação dos sistemas deve ser acompanhada de medidas que reduzam os impactos socioeconômicos. Ao mesmo tempo, o tema envolve a valorização de direitos humanos, igualdade de gênero, participação da juventude e a criação de empregos sustentáveis.

Ainda não existe consenso sobre quais dimensões a transição justa deve contemplar de maneira prática. Há grande expectativa de que a COP30 avance nessa pauta e estabeleça parâmetros mais claros para orientar políticas públicas e compromissos internacionais.

  • O ambientalismo se posiciona como um movimento que busca a preservação da natureza em comunhão com o desenvolvimento humano. Contudo, essa iniciativa tem uma identidade oculta pouco conhecida. Assista o documentário: A face oculta da agenda ESG e descubra o outro lado desse movimento:

Redução de emissões de gases de efeito estufa

Um dos maiores desafios enfrentados nas negociações climáticas é a transição para além dos combustíveis fósseis

Houve avanços desde o Acordo de Paris. Antes, a previsão que era de um aumento de até 4°C até o fim do século, passou a ficar entre 2°C e +2,8°C

A pesquisadora Brenda Brito da ONG Imazon ainda vê o caminho como insuficiente para manter as metas globais de segurança climática. O relatório da ONU sobre a Lacuna de Emissões de 2023 reforça esse alerta ao mostrar que as promessas feitas até agora não bastam para atingir os objetivos acordados.

A Agência Internacional de Energia (AIE) já recomenda, desde 2021, que não sejam iniciados novos projetos de petróleo, gás ou carvão, mas muitos países seguem ampliando sua produção

O Brasil se insere nessa contradição. Enquanto avança na redução do desmatamento da Amazônia, também expande sua exploração de petróleo, especialmente na camada do pré-sal. 

Destaca-se também a postudo do Presidente Trump, que retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris. Além disso, a maior economia do mundo provavelmente não estará presente para o evento ambientalista em Belém. 

Preservação de florestas e biodiversidade

O Brasil planeja aproveitar a COP30 para lançar o Fundo de Financiamento para Florestas Tropicais (TFFF). A iniciativa tem como objetivo mobilizar mais de US$ 100 bilhões destinados a recompensar países que obtiverem resultados concretos na redução do desmatamento. 

A proposta busca valorizar economicamente os serviços ambientais prestados e reconhecer seu papel no equilíbrio climático global, incentivando políticas de preservação de longo prazo.

Financiamento climático para países em desenvolvimento

No Acordo de Paris, os países desenvolvidos assumiram o compromisso de destinar US$ 100 bilhões anuais para apoiar ações climáticas em nações em desenvolvimento. 

Esse valor não foi capaz de atingir os objetivos desejados. Estimativas atualizadas indicam que seriam necessários até US$ 1,3 trilhão por ano para financiar medidas de mitigação, adaptação e reparação de perdas e danos decorrentes de eventos extremos.

Na COP29, houve um avanço com o estabelecimento de uma nova meta de US$ 300 bilhões anuais. Apesar de representar um passo importante, o montante ainda está bem distante das necessidades alegadas. 

A expectativa é que a COP30 em Belém se torne um marco na articulação de novas estratégias de financiamento climático global.

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