Durante entrevista ao programa Estúdio COP 30, a ministra do Meio Ambiente defendeu a criação de uma espécie de “renda básica climática” para países em desenvolvimento.
A proposta foi feita às vésperas da abertura oficial da COP 30, conferência global da ONU que acontecerá em Belém, no Pará.
Marina Silva afirma que seriam necessários US$1,3 trilhão por ano até 2035, o valor é equivalente a R$69.5 trilhões na cotação atual:
“Esse é o desafio que está posto para os próximos 10 anos: US$1,3 trilhão por ano para ajudar países em desenvolvimento a fazerem suas transições e os países ricos poderem acelerar suas reduções de emissão para, em lugar de zerar suas emissões em 2050, isso possa acontecer por volta de 2040”, disse a ministra.
Ela defendeu que o valor serviria como contrapeso aos investimentos ainda pesados em atividades altamente poluentes:
“É uma espécie de renda básica para o enfrentamento da mudança do clima. Porque você tem investimentos que ainda são da ordem de 5 a 6 trilhões de dólares em atividades que são carbono intensivas.
A ministra seguiu afirmando que não há mais tempo para discussões e pediu ação o mais rápido possível:
“Há 30 anos se está debatendo, só que agora não tem mais o que protelar. A COP 30 tem o desafio de ser um novo marco referencial para a agenda do clima. A partir de agora é a implementação”.
- Gostaria de receber as principais notícias do dia diretamente em seu E-mail, todos os dias e de graça? Assine o Resumo BP, a newsletter de jornalismo da Brasil Paralelo. Clique aqui e aproveite.



.jpg)
.jpg)




.jpg)

.jpg)



.jpg)
.jpg)
.jpg)

.jpg)






