Parlamentares da oposição apresentaram requerimentos para convocar o filho do presidente à CPMI. No entanto, a base governista reagiu e conseguiu barrar ambas as propostas com maioria de votos.
A tentativa de convocar Lulinha foi derrotada por 19 votos contra 12. A justificativa da oposição é de que há indícios financeiros que ligariam o filho do presidente a operadores do esquema de fraudes contra aposentados.
O grupo destacou o caso do dirigente petista Ricardo Bimbo, que é acusado pelo Coaf de receber R$8,4 milhões de uma empresa suspeita e pagou um boleto ao contador de Lulinha.
A base do governo reagiu. O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), líder do governo na CPMI, acusou a oposição de utilizar o escândalo para fins eleitorais.
Ele rejeitou as acusações contra Lulinha, afirmando que trata-se de "acusações sem provas de um delator sem credibilidade, usadas pela oposição para criar factoides, serão rejeitadas".
Deputado pede a extradição de Lulinha
Além dos movimentos no Congresso, o deputado Evair Vieira de Melo (PP) protocolou no STF um pedido para que a Corte avalie a possibilidade de extradição de Lulinha.
O filho do presidente deixou o Brasil e se mudou para Madri, na Espanha, em julho deste ano.
Segundo o parlamentar, a mudança coincide com a intensificação das investigações e levanta preocupações sobre a preservação da integridade do processo penal.
Ele também pediu que a Polícia Federal tome medidas de cooperação jurídica internacional com a Espanha, caso os indícios sejam confirmados.



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