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Política
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Coordenador do PT teria recebido milhões de empresa investigada no esquema do INSS

Ricardo Bimbo diz não se lembrar do pagamento e nem de qual serviço prestou.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
13/11/2025 19:08
GP1

O coordenador nacional de Tecnologia do PT, Ricardo Bimbo, teria recebido repasses suspeitos da ADS Soluções e Marketing, segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). As informações são do jornal Metrópoles.

A empresa é investigada por estar supostamente envolvida no esquema de desvio de aposentadorias do INSS, que chegou a movimentar bilhões de reais. 

Segundo os dados enviados à CPMI do INSS, a ADS transferiu cerca de R$120 mil diretamente para Bimbo, entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024. 

No mesmo período, foram repassados aproximadamente R$8,29 milhões à empresa Datacore, da qual ele é sócio. 

As 22 transferências para a Datacore ocorreram entre agosto de 2023 e julho de 2024, distribuídas em três fases:

  • R$ 2,95 milhões entre agosto e novembro de 2023;
  • R$ 2,81 milhões entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024;
  • R$ 2,52 milhões entre março e julho de 2024.

Pelo menos R$2,5 milhões desses valores foram enviados após sua entrada na sociedade.

Ao ser procurado, Bimbo afirmou ao Metrópoles que não se lembra dos pagamentos nem sabe qual serviço teria prestado para justificar os repasses milionários.

Pagamentos ao contador do filho de Lula

Em outra movimentação suspeita, o coordenador pagou um boleto de R$10.354,60 para João Muniz Leite, que fazia as contas para Fábio Luís Lula da Silva, filho de Lula

O contador deixou de trabalhar para o filho do presidente após ter sido investigado na em uma operação do Ministério Público de São Paulo contra o PCC

Ao ser procurado, Muniz também afirmou que não se lembrava do motivo para receber o pagamento.

O papel da ADS no escândalo do INSS

De acordo com a CPI, a empresa ADS recebeu grandes somas de entidades que promoviam descontos suspeitos na folha de pagamento de aposentados. Entre os repasses identificados:

  • R$ 43,1 milhões da Potyguar Associação de Proteção e Defesa dos Aposentados;
  • R$ 23,2 milhões da AAPPS, alvo da Operação Sem Desconto;
  • R$ 5,2 milhões da Apdap Prev, que teve bens bloqueados pela AGU.

A empresa também fez transações para uma companhia da esposa do ex-procurador-geral do INSS, Vigílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho.

Além disso, o escritório do filho do ex-presidente do INSS, André Fidelis, recebeu R$2,6 milhões da ADS. André foi preso hoje (13), enquanto seu filho prestava depoimento para a CPMI.

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