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Pouco se sabia sobre os chimpanzés até 1960. Os estudos da época mostravam que estes animais tinham uma dieta principalmente vegetariana, não eram capazes de criar nada, e sua vida social era bastante limitada. Mas a viagem de uma jovem de 26 anos chamada Jane Goodall mudou tudo: provou que os chimpanzés são capazes de produzir ferramentas, desenvolver personalidades e um ecossistema social mais complexo que o resto dos animais.
Aos 91 anos morreu nesta terça-feira, Jane Goodall, referência mundial em primatologia e ativismo ambiental. A notícia foi confirmada enquanto ela realizava uma turnê de palestras nos Estados Unidos.
O maior descobrimento que Goodall deixou foi a conexão entre os humanos e os chimpanzés.
O descobrimento: os chimpanzés parecem com humanos
Goodall nasceu em 1934 em Londres. Desde a sua infância mostrou uma vocação pelos animais e a natureza, que a levou até a Tanzânia. Acompanhada pelo antropólogo Louis Leakey, descobriu que chimpanzés fabricavam ferramentas, expressavam emoções e tinham estruturas sociais complexas.
Essas observações desafiavam o modelo científico da época e ampliaram o entendimento sobre a continuidade entre humanos e outros primatas. Graças ao trabalho de Goodall, o mundo soube que os chimpanzés são onívoros, fazem e usam ferramentas (para pesca, por exemplo) e que são capazes de desenvolver estruturas sociais complexas.
Além disso, Goodall mostrou que chimpanzés têm personalidades individuais e demonstram emoções como os humanos.
Os descobrimentos de Goodall também mostraram que nos chimpanzés existem fenômenos como canibalismo e guerra, presentes também no mundo humano.
O ativismo ambiental da Goodall
Goodall fundou o instituto “Jane Goodall Institute” em 1977, expandindo seu trabalho para além da pesquisa. Criou projetos de educação ambiental, conservação e proteção legal dos grandes primatas. Em 1991, lançou o programa Roots & Shoots, voltado à formação de jovens líderes ambientais em todo o mundo.
Ao longo das décadas, sua atuação ultrapassou os círculos acadêmicos para se estabelecer na diplomacia global. Em 2002, tornou-se Mensageira da Paz da ONU, onde continuou fazendo ativismo ambiental nos anos seguintes.
Os problemas ambientais são dos assuntos mais debatidos no mundo, e para o Brasil, a Amazônia é um ponto central neles. Assista o nosso documentário “Cortina de fumaça” e conheça o que está por trás destes debates.