This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Atualidades
3
min de leitura

Lula sanciona lei que proíbe linguagem neutra na administração pública

A lei considera que termos como “todes” e “amigues” impedem a transparência e objetividade nos assuntos públicos.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
18/11/2025 18:48
Foto: Katie Rainbow/Unsplash

O presidente Lula sancionou uma lei que proíbe o uso de linguagem neutra em toda a administração pública: União, estados e municípios. O veto à linguagem neutra vem de uma emenda proposta pelo deputado Junio Amaral (PL-MG).

A medida surge após anos de debate. O STF havia derrubado leis estaduais e municipais que tentavam proibir a linguagem neutra, afirmando que apenas a União poderia legislar sobre o tema. 

Agora, com a lei federal, o governo estabelece um padrão único: a regra gramatical tradicional deve prevalecer em todos os documentos e atos oficiais.

A recém-criada Política Nacional de Linguagem Simples pretende oferecer uma comunicação transparente e simples sobre os assuntos públicos.

“Considera-se linguagem simples o conjunto de técnicas destinadas à transmissão clara e objetiva de informações, de modo que as palavras, a estrutura e o leiaute da mensagem permitam ao cidadão facilmente encontrar a informação, compreendê-la e usá-la”, pontua a legislação.

O que diz a nova Política Nacional de Linguagem Simples?

A lei determina que todo órgão público deve seguir estritamente a norma culta da língua portuguesa. Isso significa que expressões como “todes”, “elu”, “amigues” e outras formas que alterem flexões tradicionais de gênero e número estão proibidas.

O texto exige:

  • Frases curtas e em ordem direta,
  • Palavras de fácil compreensão,
  • Informações essenciais logo no início,
  • Evitar jargões e termos estrangeiros desnecessários,
  • Usar sempre a regra gramatical consolidada pelo VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) e pelo Acordo Ortográfico.

Há também diretrizes específicas de acessibilidade: linguagem adequada para pessoas com deficiência e, no caso de comunidades indígenas, sempre que possível, versões no idioma tradicional.

O objetivo, segundo os autores da proposta, é garantir transparência e impedir que a comunicação estatal seja capturada por disputas ideológicas ou estruturas linguísticas sem reconhecimento normativo.

O Congresso incorporou ao projeto uma emenda determinando expressamente que a linguagem neutra não se enquadra como “linguagem simples”.

Junio Amaral defendeu que a “linguagem neutra” é “usada ideologicamente” e, para ele, não se enquadra na finalidade de uma linguagem simples. 

“A recente linguagem neutra, usada ideologicamente, não se enquadra na finalidade de uma linguagem simples, clara e objetiva, conforme a proposição em análise pretende. Essa nova forma de flexão de gênero e de número das palavras da língua portuguesa não é comum nem nas regras gramaticais, na norma culta e tampouco no cotidiano naquilo que se considera a norma popular”, disse o deputado.

O acontecer político nacional traz novidades todos os dias, e elas afetam a sua vida em todos os sentidos. Por isso, você não pode perder as notícias mais importantes do Brasil. 

A Brasil Paralelo criou o Resumo BP, uma newsletter gratuita que leva uma curadoria especial de informações até você. Para ter acesso a um conhecimento maior sobre o que acontece no país e no mundo, basta só se registrar

Quero assinar gratuitamente o Resumo BP. 

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais