Sergey Vladimirovich Cherkasov foi preso pela Polícia Federal em São Paulo no final de 2022, durante uma investigação que descobriu espiões russos no Brasil.
Após receber informações da CIA, a PF montou uma vigilância intensa enquanto Cherkasov se hospedava em um hotel em São Paulo.
Dias depois, com um mandado em mãos, ele foi preso pela acusação de usar documentos fraudulentos.
Cherkasov foi descrito como arrogante nos interrogatórios e insistiu em sua identidade brasileira.
Seus documentos eram todos genuínos. "Não havia ligação entre ele e a grande Mãe Rússia", comentou um investigador da PF ao New York Times.
Atualmente ele está detido no Presídio Federal de Brasília, onde Marcola e outros líderes do PCC cumprem pena.
Com os processos criminais no Brasil encerrados, sua extradição agora depende de uma decisão política.
O STF já autorizou a entrega de Cherkasov à Rússia, o país alega que ele é traficante de drogas.
Os EUA também solicitaram sua extradição, alegando que ele atuou ilegalmente em solo americano, mas o pedido do governo russo já estava homologado.
O impasse agora está no Planalto. De acordo com decisão do ministro Edson Fachin, apenas Lula pode autorizar a entrega de Cherkasov antes do fim de sua pena.



.jpg)













.jpg)







