Controle da imigração
Uma das áreas onde Trump avançou foi no controle da imigração ilegal. Os números de pessoas tentando cruzar a fronteira do México caíram de quase 250 mil em dezembro de 2023 para cerca de 7 mil em março de 2025.
No entanto, ainda não há dados para comparar o ritmo de deportações com o último ano de Biden.
Sabe-se que o Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE) tem realizado prisões em larga escala pelo país.
Pessoas acusadas de manterem ligações com o crime organizado ou com antecedentes criminais foram presas e mandadas para fora dos EUA.
Trump havia prometido na campanha que iria "colocar esses criminosos perversos e sanguinários na cadeia, e chutar eles para fora do nosso país, o mais depressa possível".
Combate à cultura woke
Programas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) foram encerrados em agências federais.
O presidente assinou um decreto fazendo com que os EUA reconheçam oficialmente apenas os sexos masculinos e femininos, mudando documentos como passaportes e identidades.
Outra ordem executiva cortou o financiamento federal de organizações que autorizassem atletas trans em competições femininas.
Brigas com universidades
Universidades, especialmente as da prestigiosa Ivy League como Harvard e Columbia, foram alvo de pressões e cortes de verbas federais.
O motivo do embate é combater antissemitismo e programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI).
Harvard reagiu judicialmente, chamando as ações de "controles inadequados e sem precedentes".
D.O.G.E. e cortes de gastos
Seguindo uma sugestão de Elon Musk, Trump criou o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE).
Musk e seus aliados conduziram cortes em diversas agências, levando à demissão de milhares de funcionários públicos.
Um dos casos mais emblemáticos foi do USAID, órgão dos EUA dedicado à ajuda humanitária ao redor do mundo.
O órgão foi acusado de financiar uma série de organizações ligadas a movimentos de esquerda internacionalmente.
Opositores chegaram a acionar a justiça para que o governo fosse obrigado a manter as ajudas humanitárias.
No entanto, as economias prometidas, de aproximadamente R$846 bilhões, ainda não se concretizaram.
Tarifas internacionais
O presidente também cumpriu a promessa de impor tarifas generalizadas sobre produtos estrangeiros.
Ele tem defendido que a medida deveria corrigir “injustiças comerciais” feitas por parceiros econômicos contra os EUA.
Após iniciar com taxas sobre Canadá, México e China, expandiu a medida em abril no que chamou de "Dia da Libertação".
Praticamente todos os países do mundo foram taxados em ao menos 10%. A China foi o país mais impactado pela decisão.
Após reações do governo chinês, as tarifas de Trump chegaram a 245% em alguns setores.
Essas ações provocaram uma forte oscilação no mercado de ações. Trump tem negociado diminuição das com diversos países.
Perdão para condenados no 6 de janeiro
Cumprindo outra promessa de campanha, Trump perdoou, logo no primeiro dia de mandato, cerca de 1.500 envolvidos na invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
Ao longo das campanhas, o presidente passou a chamar os condenados de "patriotas" e "reféns".
Meio-ambiente
Na área ambiental, assinou ordens para favorecer a produção de combustíveis fósseis.
Trump revogou as metas de veículos elétricos da era Biden e deixou para o Congresso a decisão sobre a regra da Califórnia para eliminar carros a gasolina.
Presidente propôs anexar outros países e mudou o nome do golfo do México
Em uma medida inesperada, Trump assinou um decreto para mudar o nome da região do Golfo do México para Golfo da América.
Além disso, o presidente segue propondo a anexação do Canadá e da Groenlândia, medidas que propôs durante a campanha.
O presidente também criticou o governo do Panamá e vêm exigindo que o país deixe os EUA usarem o canal gratuitamente.
Trump tentou diminuir o da energia elétrica
No primeiro dia, Trump declarou uma emergência energética para estimular a produção de energia, mas afirmou que os resultados não seriam imediatos.
Trump prometeu aos eleitores que eles sentiriam a diferença nas contas de luz e água, com cortes de até 75% nos custos em 12 a 18 meses, embora às vezes ponderasse:
“Se não funcionar, vocês dirão: ‘Ah, bem, eu votei nele, e mesmo assim ele reduziu bastante’”.
Presidente conseguiu diminuir Inflação
Na economia, a inflação apresentou queda, passando de 3% em janeiro para 2,4% em março, levando Trump a declarar que "já resolvemos a inflação".
No entanto, o Federal Reserve, o banco central americano, alertou que a imposição de tarifas sobre produtos importados provavelmente pressionará os preços para cima.
Presidente tem a pior aprovação em 100 dias nos últimos 70 anos
A aprovação popular de Trump atingiu um nível historicamente baixo para os primeiros 100 dias, segundo pesquisas mencionadas pela imprensa americana.
Uma pesquisa do instituto SSRS, encomendado pela CNN, afirma que a aprovação do presidente está em 41%.
Apenas 22% dos americanos afirmam que concordam fortemente com a forma como Trump está administrando o país.
Esse é o pior índice registrado por um governo recém empossado desde Dwight Eisenhower.
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