A proposta americana e a posição dos EUA
Em reunião com o Secretário-Geral da OTAN, Mark Rutte, Donald Trump defendeu um cessar-fogo incondicional de 30 dias no conflito ucraniano.
"Nós gostaríamos de ver um cessar-fogo da Rússia".
Ele alertou que a recusa russa seria "muito decepcionante para o mundo". Fontes do Departamento de Estado indicam que os EUA estão prontos para organizar monitoramento com aliados europeus, reforçando a viabilidade da trégua.
O presidente também ameaçou Moscou com pressão econômica. Afirmou que, caso a Rússia rejeite a paz, está "considerando fortemente sanções bancárias em larga escala e tarifas" para forçar um acordo, conforme reportado pela Reuters.
Resposta ucraniana e crítica a Putin
Zelensky reagiu às falas de Putin durante uma coletiva com Alexander Lukashenko, onde o líder russo chamou o cessar-fogo de "bom", mas questionou sua estrutura.
"Todos nós ouvimos da Rússia as palavras altamente previsíveis e manipuladoras de Putin".
Ele acusou Moscou de cercar a proposta com condições que a tornam inviável, como a exigência de retirada ucraniana de territórios ocupados e a neutralidade de Kiev.
"A Ucrânia aceitou a proposta americana de cessar-fogo incondicional"
Além disso, destacou também a disposição do país em trabalhar com parceiros globais por uma paz duradoura:
"Neste momento, todos nós ouvimos da Rússia as palavras altamente previsíveis e manipuladoras de Putin em resposta à ideia de um cessar-fogo nas linhas de frente. Neste momento, ele está, de fato, se preparando para rejeitá-la. Putin faz isso frequentemente, ele não diz 'não' diretamente, mas torna soluções razoáveis impossíveis."
Enfatizou ainda que a Rússia "roubou anos de paz" e que sanções eficazes são necessárias para pressionar Putin, alinhando-se aos EUA e à Europa.
A posição da Rússia de Putin e suas condições
Putin, em 13 de março, sinalizou abertura para dialogar com Trump, mas manteve reservas:
"Eu acho que um cessar-fogo de 30 dias seria bom, mas qual é a natureza dessa estrutura?"
Proposta de Paz e próximos passos
A proposta americana surgiu após conversas em Jeddah, em 11 de março, com apoio preliminar da Ucrânia.
O plano prevê uma pausa imediata nos combates, monitorada por capacidades americanas e europeias, mas esbarra nas exigências russas.
Enquanto a Ucrânia e os Estados Unidos buscam avançar,a Rússia insiste em termos que equivalem à rendição ucraniana, reacendendo tensões.