Trump confrontou o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, sobre um suposto genocídio contra fazendeiros brancos em seu país, durante um encontro no Salão Oval.
Após falar sobre temas como comércio e minerais, o presidente americano começou a tratar sobre essa questão:
"Temos milhares de reportagens falando sobre isso. Temos documentários, temos notícias", afirmou.
Logo em seguida, o Trump pediu que as luzes do salão oval fossem apagadas e mostrou um vídeo.
A gravação trazia um compilado de discursos violentos do líder do partido marxista Combatentes pela Liberdade Econômica, Julius Malema. Veja completo abaixo:
O vídeo começa com Malema discursando no parlamento sul-africano e defendendo abertamente a invasão de propriedades rurais:
“Não há nada que vocês possam fazer, nada que este parlamento possa fazer. Com ou sem vocês o povo continuará ocupando terras, não precisamos da permissão de vocês, do presidente e de ninguém… Vamos ocupar terrar”.
Logo em seguida, aparece o trecho de um comício no qual o líder socialista afirma que “uma revolução demanda matança em um ponto”.
O presidente americano também mostrou imagens de uma procissão feita por pessoas que perderam seus parentes para a violência rural na África do Sul.
No Brasil, alguns movimentos próximos aos ideais marxistas também pregam a ocupação de terras e medidas radicais pela reforma agrária.
O mais importante é o MST, conhecido no país inteiro por invadir propriedades no campo.
A Brasil Paralelo investigou o grupo, contando com relatos de políticos, especialistas e pessoas que viveram nos acampamentos do MST.
O resultado foi o documentário MST: Terra Prometida. A produção será lançada amanhã, dia 22 de maio, às 20 horas com uma exibição gratuita.
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Após o vídeo, o presidente da África do Sul afirmou que esse se trata apenas de um grupo muito pequeno de pessoas que têm essa visão mais radical.
Trump respondeu acusando Ramaphosa de permitir que a matança aconteça e afirmando que o Estado não pune os responsáveis pelos crimes:
"Você permite que eles tomem terras... então, quando eles tomam as terras, eles matam o fazendeiro branco! E quando eles matam o fazendeiro branco, nada acontece com eles!"
O presidente americano continuou dizendo que se a grande mídia tenta ignorar o caso, mas agora será obrigada a falar sobre esses crimes:
"As pessoas que estão sendo mortas em grande número... com as cabeças decepadas, morrendo violentamente... Eu digo o seguinte: se as notícias não fossem falsas, [eles] estariam cobrindo. As notícias falsas neste país não querem falar sobre isso — mas agora precisam."
Ramaphosa seguiu afirmandfo que não se trata de um genocídio em curso, mas sim de crimes comuns.
Essa não foi a primeira vez em que Trump falou sobre a violência nos campos sul africanos.
Nas últimas semanas 59 sul-africanos brancos receberam status de refugiados nos Estados Unidos.
Foi o primeiro grupo de afrikaners a desembarcar em Washington D.C., como parte de um programa promovido por Trump.
O presidente da África do Sul chamou as pessoas que buscaram refúgio de “covardes” na ocasião:
"Como sul-africanos, somos resilientes, não fugimos dos nossos problemas. Temos de ficar aqui e resolver os nossos problemas. Quando se foge, é covarde… eles voltarão em breve, porque não há país como a África do Sul".
Cerca de um mês antes do governo americano aceitar os pedidos de refúgio, Ramaphosa, sancionou uma lei que facilita o processo de expropriação de terras pelo governo, inclusive sem indenização em certos casos.
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