Trump garantiu status de refugiados para os afrikaners
Este primeiro grupo de afrikaners desembarcou em Washington D.C. como parte de um programa promovido por Trump.
A justificativa do governo americano é que a minoria étnica branca estaria enfrentando "discriminação racial" e perseguição em seu país de origem.
Em fevereiro deste ano, o presidente assinou um decreto denunciando supostas violações de direitos humanos contra brancos na África do Sul.
A ordem cita como exemplos a expropriação de terras sem indenização e falou em uma "matança em larga escala de agricultores brancos". Trump chegou a descrever a situação como um "genocídio".
O governo sul-africano contesta as alegações de Washington. O ministro das Relações Exteriores, Ronald Lamola, declarou que "não há perseguição aos sul-africanos brancos afrikaners".
Ele afirma que os dados policiais do país desmentem a narrativa de um "genocídio branco".
O próprio presidente Ramaphosa afirmou ter dito a Trump, em um telefonema recente, que a avaliação dos EUA sobre a perseguição "não é verdadeira".
Leia também:
O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros
Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa.
Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos.
Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo.
Clique aqui.