A nova tarifa de 50% sobre produtos do Brasil, anunciada pelo governo dos Estados Unidos, só começará a valer no dia 6 de agosto. A mudança consta na ordem executiva assinada nesta quarta-feira (30) pelo presidente Donald Trump.
A medida representa um adiamento de cinco dias em relação à data original, que era 1º de agosto.
O mesmo decreto também estabelece exceções. Alguns itens não serão atingidos pela nova taxação, como:
- Suco de laranja;
- Produtos da aviação civil;
- Celulose;
- Petróleo e derivados;
- Certos componentes mecânicos.
Apesar disso, o “tarifaço” deverá atingir em cheio setores estratégicos da economia brasileira, como a carne bovina, o café e diversas frutas exportadas aos EUA.
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Entenda o contexto
A tarifa foi formalizada nesta quarta-feira. O governo dos EUA alega que o Brasil estaria colocando em risco a segurança nacional americana.
Também haveria ameaças à integridade de empresas dos Estados Unidos.
Segundo a Casa Branca, autoridades brasileiras teriam usado decisões judiciais para pressionar empresas dos Estados Unidos.
As ordens envolveriam censura a discursos políticos, entrega de dados privados de usuários e mudanças nas políticas internas das plataformas.
Tudo isso, sob ameaça de sanções, congelamento de ativos ou expulsão do mercado brasileiro.
O comunicado menciona diretamente o ministro Alexandre de Moraes. Ele é acusado de emitir ordens sigilosas de censura e de impor medidas coercitivas a executivos de empresas americanas.
Outro caso citado é o do comentarista Paulo Figueiredo, que vive nos EUA e responde a um processo no Brasil por declarações feitas fora do país.
Com a nova ordem, o aumento da tarifa passará a valer a partir do dia 6 de agosto. Até lá, os produtos continuam sendo tributados pela alíquota anterior, de 10%.
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