A nova comissão criada pela OAB de São Paulo pretende propor mudanças no Judiciário brasileiro e no funcionamento da Suprema Corte. A proposta deve apresentar, em até um ano, projetos de lei para reformar o Judiciário.
O objetivo é definir regras claras sobre imparcialidade, impedimentos e sanções mais severas em caso de desvios. Hoje, a punição máxima a juízes é a aposentadoria com salário garantido.
O Supremo será um dos principais focos. Entre as medidas discutidas estão:
- Mandato para ministros, com tempo limitado de permanência na Corte;
- Restrições ao foro privilegiado, para reduzir o acúmulo de processos no STF;
- Revisão das transmissões ao vivo, limitando o televisionamento a julgamentos constitucionais;
- Atualização da Lei Orgânica da Magistratura, em vigor desde 1979, durante o regime militar.
O grupo de trabalho foi anunciado nesta segunda-feira (23), na sede da OAB-SP, e conta com a participação de: dois ex-ministros da Justiça, dois ex-presidentes do STF e estudiosos do sistema judicial.
“O momento é adequado. O Judiciário está sob crítica violenta de todos os lados. Não consegue agradar a ninguém”, disse a ministra aposentada Ellen Gracie, primeira mulher a presidir o STF.
- Gostaria de receber as principais notícias do dia diretamente em seu E-mail, todos os dias e de graça? Assine o Resumo BP, a newsletter de jornalismo da Brasil Paralelo. Clique aqui e aproveite.





.jpg)



.jpg)

.jpg)


.jpg)
.jpg)
.webp)
.jpg)
.jpg)
.jpg)







