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Política
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Ministros nomeados por Bolsonaro atuam para ajudar indicado de Lula ao STF

Jorge Messias afirma que não representa governo nem oposição antes da sabatina.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
27/11/2025 17:55
Fotos: Andressa Anholete/SCO/STF

Jorge Messias passou a semana circulando pelos gabinetes do Senado em busca de apoio para assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal.

A cena é comum nas indicações ao tribunal: o indicado percorre o Congresso, escuta resistências e tenta reduzir tensões antes da sabatina marcada para 10 de dezembro.

O que não é comum, porém, é ver dois ministros nomeados por Jair Bolsonaro atuando nos bastidores para ajudar o escolhido do presidente Lula.

André Mendonça e Nunes Marques, hoje integrantes do STF, entraram em campo para reforçar o nome de Messias entre os senadores.

Os dois têm dito a parlamentares que o advogado-geral da União não representa a “militância petista clássica” e que seu perfil técnico deve prevalecer caso seja aprovado para o tribunal.

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Mendonça tem sido o mais ativo

Ele iniciou conversas com parlamentares, especialmente com os representantes da bancada evangélica, para tentar quebrar resistências. O ministro destaca pontos em comum: a formação religiosa e a trajetória pública dentro da Advocacia-Geral da União.

A leitura apresentada por Mendonça é de que Messias deve se desvincular rapidamente do governo Lula uma vez empossado.

Nunes Marques também se movimenta, mas de forma discreta. De acordo com a CNN, ele acionou aliados próximos para reforçar a avaliação positiva sobre Messias e acompanha o avanço das negociações no Senado.

Nos bastidores, os ministros afirmam que a chegada de Messias pode alterar o equilíbrio interno do tribunal em temas ligados aos costumes, como debates sobre aborto e drogas.

Para eles, a mudança seria significativa em relação ao posicionamento do ministro Luís Roberto Barroso, que se aposentou em outubro.

Messias, por sua vez, segue a rotina tradicional dos indicados ao STF: ouvir, se apresentar e pedir votos de confiança. Em entrevista recente, reforçou que não chega ao tribunal como representante de governo ou oposição.

“Eu não estou aqui na condição de governo, de oposição, de maioria ou de minoria. Eu estou sendo indicado para ser ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil”, declarou.

A articulação ocorre em meio às tensões políticas entre o Palácio do Planalto e o Senado, que se acentuaram após divergências recentes envolvendo nomeações e votações sensíveis.

A movimentação de Mendonça e Nunes Marques é vista como um gesto incomum num momento em que o Congresso tem ampliado sua distância em relação ao Executivo.

A confirmação de Messias dependerá da sabatina e de uma votação secreta no plenário do Senado. Até lá, os bastidores seguem intensos e o apoio de dois ministros nomeados por Bolsonaro se tornou um fator novo na disputa pela vaga mais recente do Supremo.

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