Nikolas Ferreira lançou um novo vídeo reagindo à carta de Donald Trump. No documento, o presidente americano anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.
Nikolas responsabilizou o governo Lula pelas sanções econômicas e acusou o presidente de provocar o rompimento com os Estados Unidos. Ao ler techos da carta, o parlamentar afirmou:
“Não sou eu, nem o Bolsonaro. É o próprio Trump quem diz de quem é a culpa”.
No início do vídeo, Nikolas reproduz a parte da carta em que Trump cita Jair Bolsonaro:
“A forma como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro […] é uma vergonha internacional”, diz Trump.
Para o deputado, isso comprova que o ex-presidente não é o responsável pela crise diplomática.
Nikolas também destacou as críticas de Trump ao STF. Lembrou censuras feitas a plataformas como X (antigo Twitter), Rumble e Truth Social, ligadas ao presidente americano.
“Trump deixou claro que a tarifa é uma resposta à perseguição política, à censura e aos ataques à liberdade nos EUA”, disse.
Nikolas questiona diretamente a conduta do presidente brasileiro. Ele lista uma série de gestos hostis feitos por Lula ou aliados contra os Estados Unidos e levanta a pergunta:
“O que o Lula esperava? Que essa conta nunca ia chegar?”
Entre os episódios citados por Nikolas no vídeo:
Em fevereiro de 2023, dois navios iranianos, o IRIS Makran e o IRIS Dena, atracaram no Rio de Janeiro.
Os EUA pressionaram o Brasil a negar o acesso, citando sanções contra o Irã e preocupações com a segurança. Lula aprovou a chegada argumentando que o Brasil mantém relações soberanas com outros países.
O vice-presidente do Brasil esteve próximo ao líder horas antes do terrorista ser assassinado.
Alckmin participou da cerimônia de posse do novo presidente do país, Masud Pezeshkian, que ocorreu no dia 30 de julho de 2024 em Teerã, capital do Irã.
Em abril de 2024, o governo Lula publicou um decreto que acabou com a isenção de vistos para turistas dos Estados Unidos, Canadá e Austrália. A medida revogou a política de isenção iniciada no governo de Jair Bolsonaro.
Em fevereiro de 2024, durante uma entrevista na Etiópia, Lula comparou as ações de Israel na Faixa de Gaza ao que Hitler fez com os judeus. A declaração gerou forte reação internacional, sobretudo entre os aliados de Israel.
“Trump deixou claro que a decisão não foi tomada do nada. Foi uma resposta clara à perseguição e à quebra de relações diplomáticas. A conta chegou — e está cara”, diz Nikolas.
O vídeo também compara a postura diplomática do Brasil com a da Argentina, que conseguiu tarifa zero para 80% de suas exportações para os EUA.
Nikolas ironizou a fala de Lula sobre aplicar reciprocidade à tarifa americana:
“Se o Lula vai cobrar 50, os EUA vão cobrar 100. É isso que vai acontecer”.
Ele também citou casos em que a esquerda brasileira teria apelado à ajuda internacional, como nos pedidos de apoio contra a prisão de Lula.
“Quando é a esquerda pedindo ajuda, chamam de solidariedade. Quando é a direita, dizem que é intervenção”.
No encerramento, Nikolas afirma que as sanções econômicas são ruins para o Brasil, mas inevitáveis diante do cenário atual:
“Ignorar a boa diplomacia, promover perseguição, censura e ainda fazer provocações baratas vai custar muito caro ao país.”
Ele conclui dizendo que alertou sobre o risco:
“Enfim, eu avisei: se a gente não parasse o Lula, o Lula ia parar o Brasil.”
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