O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes passou a integrar, por motivos distintos, a mesma relação mantida pelo governo dos Estados Unidos que inclui a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Trata-se da Lista de Cidadãos Especialmente Designados e Pessoas Bloqueadas (Specially Designated Nationals and Blocked Persons List, ou SDN List), administrada pelo Departamento do Tesouro norte-americano.
Sanção contra Moraes
A inclusão de Moraes foi anunciada nesta quarta-feira (30/7) pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (Office of Foreign Assets Control – OFAC), com base na Lei Global Magnitsky.
Essa legislação permite punir estrangeiros acusados de graves violações de direitos humanos ou corrupção.
O enquadramento ocorreu sob a Ordem Executiva 13818, pouco mais de um mês após o governo americano aplicar a mesma lei ao ministro, em 30 de junho.

A decisão veio acompanhada de acusações de censura sistemática, prisões arbitrárias e perseguição política, incluindo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o secretário do Tesouro, Scott Bessent:
“Moraes assumiu para si o papel de juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas dos Estados Unidos e do Brasil.”
Com a medida, o magistrado passa a ter bens e contas bloqueados em território americano e fica proibido de entrar nos EUA.
O caso do PCC
A facção Primeiro Comando da Capital foi incluída na SDN List em 15 de dezembro de 2021, sob a Ordem Executiva 14059, voltada ao combate ao tráfico internacional de drogas.

O status foi reiterado em 14 de março de 2024. O PCC aparece ao lado de cartéis latino-americanos e outras organizações criminosas internacionais.
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