O Brasil melhorou sua posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU e subiu no ranking global divulgado nesta terça-feira (6). 

O país alcançou a 84ª posição entre 193 nações avaliadas, cinco posições acima do ranking anterior. 

O índice brasileiro, referente aos dados de 2023, ficou em 0,786, o que classifica o país na faixa de "alto desenvolvimento humano". 

Essa subida indica uma recuperação após a queda sofrida durante a pandemia de Covid-19, um fenômeno que também afetou outros países.

Apesar do avanço e da recuperação das perdas recentes, a posição do Brasil no ranking ainda revela desafios. 

O país continua atrás de outras nações latino-americanas, como Peru, México e Colômbia, e também figura abaixo de países de outros continentes, como Irã e Bósnia-Herzegovina. 

O relatório da ONU aponta ainda que, em nível global, o progresso no desenvolvimento humano desacelerou e não retornou ao ritmo projetado antes da pandemia.

Como o IDH é calculado

Criado pela ONU em 1990, o índice surgiu como uma alternativa ao Produto Interno Bruto (PIB) per capita, buscando oferecer uma medida mais completa do desenvolvimento de um país, que não considerasse apenas a dimensão econômica. 

As notas do IDH variam entre 0 e 1, quanto mais próximo de 1 melhor a avaliação do país.

O cálculo combina indicadores de três dimensões fundamentais: saúde, educação e renda. 

A dimensão da saúde é avaliada pela expectativa de vida. A educação considera dois indicadores: a média de anos de escolaridade dos adultos e a expectativa de anos de escolaridade para as crianças que estão iniciando a vida escolar. 

Já a dimensão da renda é medida pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, ajustada pela paridade do poder de compra (PPP) em dólar, para permitir comparações internacionais. 

A combinação desses indicadores resulta no índice final, que busca refletir as oportunidades e a qualidade de vida média da população de cada país.

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