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Economia
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PIB 2024: crescimento de 3,4% no ano garante maior crescimento desde 2021

Mesmo com o valor acumulado, a economia perdeu ritmo no 4º semestre e cresceu 0,2% entre outubro e dezembro.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
9/3/2025 16:48
Empiricus

A economia brasileira cresceu 3,4 % no ano passado. Na manhã desta sexta-feira, 7 de março, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou em seu portal o crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil para 2024.

  • O Produto Interno Bruto (PIB) é uma medida utilizada para avaliar a atividade econômica de uma nação. Ele reflete a quantidade de produção, consumo e investimento realizados no país, representando o valor total dos bens e serviços gerados em um determinado período, abrangendo os setores de agropecuária, indústria e serviços.

O PIB do país apresentou variação positiva de 0,2% no quarto trimestre de 2024 em relação ao terceiro e encerrou o ano com crescimento de 3,4%, totalizando R$11,7 trilhões.

  • O PIB havia crescido 1% no primeiro trimestre de 2024, 1,3% no segundo e 0,7% no terceiro, de acordo com dados IBGE.

Do total de valor corrente de R$11,7 trilhões do PIB: 

  • R$10,1 trilhões foram referentes ao Valor Adicionado a preços básicos;
  • R$1,6 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, aponta que os principais destaques do PIB pela ótica das atividades econômicas foram:

  • Outras atividades de serviços (5,3%);
  • Indústria de transformação (3,8%);
  • Comércio (3,8%).

Os setores juntos foram responsáveis por cerca da metade do crescimento do PIB em 2024.

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PIB no ano do menor desemprego

A taxa média de desemprego foi de 6,6% em 2024, a menor desde que o IBGE começou a calcular o índice, em 2012.

O país bateu o recorde no número de pessoas empregadas, com mais de 103,3 milhões na média do ano, e que juntas ganharam aproximadamente R$328,9 bilhões por mês na média anual.

  • O aumento no número de empregos influencia no crescimento do PIB: se a economia cresce, ela gera emprego. As pessoas empregadas ganham mais dinheiro e consomem mais, o que também ajuda a elevar o PIB.

Em 2024, o consumo das famílias foi o grande responsável pela alta do indicador.

A preocupação dos economistas é que a alta demanda continue a pressionar a inflação, se o Brasil não aumentar a produção na mesma medida.

Segundo Ulisses Ruiz de Gamboa, professor de economia do Instituto de Ensino e Pesquisa.

“A gente está com um crescimento positivo no curto prazo, mas não é sustentável ao longo do tempo. Seria bom se a gente pudesse enriquecer só consumindo, mas isso tem um limite”.

Situação da inflação no Brasil

Em 2024, a inflação oficial do país teve alta de 4,83% e ficou acima do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

O grupo do IPCA que mais cresceu foi o de Alimentação e bebidas (7,9%), e pesou no bolso do consumidor. O preço da carne e do café dispararam, impactados também pelo calor histórico e a seca prolongada.

  • O que é IPCA? É o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, e trata-se do índice que tem por função medir a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumida pela população do país, indicando a variação mês a mês.

Por conta disso do crescimento da inflação, o Banco Central tem elevado a taxa básica de juros da economia, a Selic. É uma forma de desestimular o consumo para diminuir a demanda e, assim, a inflação.

  • A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia, que influencia outras taxas de juros do país, como taxas de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras. A definição da taxa Selic é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação.

Assim, a expectativa, segundo o economista Thiago Xavier, é um esfriamento do mercado de trabalho, principalmente a partir da segunda metade de 2025.

“A gente já vê uma desaceleração no consumo, as transferências de renda também vão crescer menos neste ano”.

Como o PIB é calculado?

No Brasil, quem calcula o PIB é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

São levados em consideração dados produzidos pelo próprio instituto, e outros provenientes de fontes externas, como Banco Central do Brasil, Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Secretaria da Receita Federal.

Existem três formas de cálculo mais usadas, que devem sempre chegar ao mesmo resultado. São elas:

  • Oferta: Trata-se da soma de tudo que se produz durante determinado período de tempo. Nessa conta, entram os resultados da agropecuária, da indústria e dos serviços.
  • Demanda: A soma do que se gastou no país durante um período.

Entram nessa conta o consumo das famílias, os gastos do governo e os investimentos das empresas e do governo. Além disso, adiciona-se também o saldo da balança comercial: o que o país exportou menos o que foi importado.

  • Renda: Trata-se da soma de todas as remunerações. Nesta conta entram salários, juros, aluguéis e lucros distribuídos.

O que entra na conta?

  • Bens e produtos finais: aqueles vendidos ao consumidor final, do pão ao carro;
  • Serviços: prestados e remunerados, do banco ao pintor;
  • Investimentos: os gastos que as empresas fazem para aumentar sua produção no futuro;
  • Gastos do governo: tudo que for gasto para atender a população, do salário dos professores à compra de armas para o Exército.

E o que não entra?

  • Bens intermediários: aqueles usados para produzir outros bens;
  • Serviços não remunerados: o trabalho da dona de casa, por exemplo;
  • Bens já existentes: a venda de uma casa já construída ou de um carro usado, por exemplo;
  • Atividades informais e ilegais: como o trabalhador sem carteira assinada e o tráfico de drogas.

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