O governo federal notificou cerca de 177 mil famílias para devolver R$478,8 milhões recebidos indevidamente do Auxílio Emergencial pago na pandemia.
Quem não regularizar poderá ser inscrito na Dívida Ativa da União, no Cadin e sofrer negativação em órgãos de crédito.
Os estados com mais notificações de recebimento irregular são:
- São Paulo (55,2 mil);
- Minas Gerais (21,1 mil);
- Rio de Janeiro (13,2 mil); e
- Paraná (13,2 mil).
A cobrança recai sobre beneficiários com inconsistências nos critérios legais, incluíndo:
pessoas que receberam o auxílio apesar de terem vínculo de emprego formal, renda familiar acima do limite ou aposentados.
A devolução não será cobrada para pessoas:
- em vulnerabilidade;
- beneficiários do Bolsa Família;
- inscritas no Cadastro Único;
- quem recebeu menos de R$1,8 mil;
- famílias com renda per capita de até dois salários mínimos; ou
- renda mensal familiar de até três salários mínimos.
Como o dinheiro tem sido cobrado?
Desde março, os avisos da cobrança estão sendo enviados por SMS, WhatsApp, e-mail e pelo app Notifica.
A prioridade tem sido cobrar pessoas que retiraram valores mais altos têm mais capacidade de devolver o dinheiro, conforme o art. 7º do Decreto 10.990/2022.
O prazo para regularizar é de até 60 dias a partir da notificação. É possível pagar à vista ou parcelar em até 60 vezes, sem juros nem multa, com parcela mínima de R$50.









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