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Atualidades
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Vencedores do Nobel defendem livre mercado e concorrência para criar inovação

Pesquisadores explicaram como a economia cresce e se desenvolve.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
14/10/2025 20:11
CNN Brasil

A Real Academia Sueca concedeu o Prêmio Nobel de Ciências Econômicas de 2025 a três pesquisadores que destacaram a importância da tecnologia para o desenvolvimento

O trabalho deles demonstra como a ciência e a competição são diretamente responsáveis por promover avanços e desenvolvimento.

Metade do prêmio estimado em R$6,4 milhões vai para o historiador econômico Joel Mokyr. A outra metade será dividida pelos teóricos Philippe Aghion e Peter Howitt. 

Aghion & Howitt: a mecânica de mercado da “destruição criativa”

Em 1992, Philippe Aghion e Peter Howitt criaram um modelo para explicar como o crescimento econômico acontece a partir do que chamaram de “destruição criativa”. 

Os economistas destacam que é preciso que existam condições de concorrência para permitir que inovações surjam. Não basta apenas investimento em Pesquisa e Desenvolvimento. 

Caso contrário, o sistema se acomoda e o crescimento trava. O modelo explica ainda que os incentivos mudam com o tempo.

Uma empresa busca inovar para conquistar espaço no mercado, mas tende a se proteger e parar de inovar quando se torna dominante

Por isso, a concorrência e políticas que favorecem o surgimento de novos competidores são essenciais para que haja crescimento e inovação.

O economista Ufuk Akcigit, da Universidade de Chicago, explicou o processo em entrevista para a Revista Nature:

Quando surge um novo empreendedor, ele tem todo o incentivo para criar uma tecnologia radicalmente nova. Assim que se torna incumbente, seu incentivo desaparece”.

A publicação explica que o modelo proposto pelos economistas reconhece as limitações dos incentivos dados pelo mercado e defende que o Estado subsidie pesquisas estratégicas.

Mokyr descobriu “a peça que faltava” para o crescimento sustentável

Atualmente, o crescimento anual de 1% a 2% do PIB é normal em países industrializados e plenamente desenvolvidos. 

No entanto, essa taxa não era a regra em outros momentos da história, mesmo com tecnologias inovadoras para a época.

Mokyr justifica essa diferença com o que chama de “conhecimento útil”, inovações baseadas em compreensão científica.

Um exemplo foram os avanços ocorridos durante a Revolução Industrial, iniciada no século XVIII, quando melhorias nas máquinas a vapor puderam ser feitas de forma sistemática.

Antes, os artesãos melhoravam seus equipamentos com base em testes práticos, sem buscar compreender o que estava por trás. 

Ele destaca que sociedades abertas a novas ideias e à mudança permitem que a ciência alimente a tecnologia de forma contínua, de modo que cada avanço alimenta o próximo.

Os três deverão receber a premiação durante a cerimônia do Nobel em 10 de dezembro, na cidade de Oslo.

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