Quem era Vince Zampella?
Zampella era um dos criadores de videogames mais importantes das últimas décadas, especialmente conhecido por seu papel central em jogos de tiro em primeira pessoa (FPS).
Ele começou sua carreira como designer de jogos na década de 1990 e co-fundou o estúdio Infinity Ward em 2002.
No ano seguinte, liderou o lançamento de Call of Duty, que rapidamente se tornou um dos jogos mais vendidos e influentes do mundo.
Sua companhia foi comprada pela Activision. A parceria entre Zampella e a gigante do mundo dos videogames não durou muito.
Ele deixou os estúdios juntamente com o executivo Jason West em 2010. Os dois chegaram a ser investigados por "violações de contrato e insubordinação".
Após o rompimento, Vince fundou a Respawn Entertainment, que foi adquirida pela EA em 2017. Mesmo após a compra, ele continuou desempenhando um papel de liderança.
Zampella foi fundamental na revitalização da franquia Battlefield e na supervisão de títulos de grande sucesso.
Ele também liderou o desenvolvimento de outros jogos populares da Respawn, como:
- Titanfall,
- Apex Legends,
- Star Wars Jedi: Fallen Order e
- Star Wars Jedi: Survivor.
Em comunicado, a EA lamentou a morte e destacou que sua contribuição ajudou a moldar a indústria dos jogos:
“É uma perda inimaginável, e nossos corações estão com a família de Vince, seus entes queridos e todos aqueles que foram tocados por seu trabalho… A influência de Vince na indústria de videogames foi profunda e de grande alcance. O trabalho dele ajudou a moldar o entretenimento interativo moderno”
O jornalista especializado em videogames e cofundador do The Game Awards, Geoff Keighley, também lamentou a morte:
“Vince era uma pessoa extraordinária, um jogador de coração, mas também um executivo visionário com uma rara habilidade de reconhecer talentos e dar às pessoas a liberdade e a confiança para criar algo realmente grandioso… E embora ele tenha criado alguns dos jogos mais influentes de nosso tempo, sempre achei que ele ainda tinha o seu melhor jogo pela frente. É de partir o coração saber que nunca poderemos jogá-lo.”