A guerra entre Israel e Irã foi retomada neste domingo (15), alcançando um novo patamar de destruição e violência. Em três dias de confronto direto, cerca de 238 pessoas morreram e outras 1.500 ficaram feridas, a maioria civis.
Os bombardeios israelenses tiveram como alvo centros militares, prédios residenciais e instalações nucleares em Teerã, incluindo a sede do Ministério da Defesa e bases da Guarda Revolucionária Islâmica.
Entre os mortos estão figuras centrais do regime iraniano:
Cinco carros-bomba explodiram em Teerã, deixando um rastro de destruição em bairros densamente povoados. A tensão levou a população a formar filas em postos de gasolina, temendo desabastecimento.
Em nota, Israel justificou os ataques como:
“Preventivo, preciso e combinado, baseado em inteligência de alta qualidade, contra o programa nuclear do Irã, em resposta à contínua agressão do regime iraniano contra Israel”.
Após prometer uma resposta “amarga e dolorosa”, o Irã lançou, nos últimos dias, diversas ondas de mísseis e drones contra Israel. Os alvos atingidos incluíram edifícios residenciais em Bat Yam, ao sul de Tel Aviv, e em Tamra, ao norte do país.
Ao menos 14 israelenses morreram, incluindo mulheres e crianças, e 100 ficaram feridos, segundo autoridades locais. O governo de Benjamin Netanyahu afirma que a maioria dos projéteis foi interceptada antes de atingir território israelense.
Netanyahu visitou as áreas atingidas e prometeu uma resposta “implacável”. Segundo ele, os ataques representam “assassinato premeditado de civis”, e o Irã pagará um “preço muito alto”.
O premiê também agradeceu o apoio do presidente Donald Trump, afirmando estar “plenamente coordenado” com os Estados Unidos.
A intensidade dos ataques e o envolvimento de líderes de alto escalão indicam que a guerra entrou em uma nova etapa, com grande risco de desestabilizar toda a região.
O espaço aéreo israelense continua fechado e há temor crescente de que a escalada envolva outras potências, direta ou indiretamente.
Nos bastidores, os Estados Unidos,aliados de Israel, mantém suas tropas em alerta e auxiliam na interceptação de mísseis. Embora neguem envolvimento direto na ofensiva, o presidente Trump afirmou ter ciência do ataque.
Enquanto isso, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, declarou que Israel enfrentará um “destino amargo e doloroso”. Segundo ele, os ataques atingiram centros residenciais, revelando a “natureza perversa” do Estado judeu.
A guerra está apenas no começo e já cobra um preço elevado em vidas e estabilidade.
A guerra no Oriente Médio não se limita aos campos de batalha, ela também se desenrola no terreno das narrativas.
Buscando entender o que está por trás dessa guerra, a Brasil Paralelo decidiu ir ao Oriente Médio e ouvir diretamente as pessoas que estão envolvidas.
O resultado dessa investigação é o documentário From the River to the Sea. A produção oferece uma visão ampla, humana e direta do que está em jogo no conflito.
Entenda, pela voz dos próprios envolvidos, o que realmente está acontecendo na região.
Assista agora e entenda:
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