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A manhã de sexta-feira (13) foi marcada por tensão no Oriente Médio após os ataques aéreos lançados por Israel contra instalações nucleares e centros militares no Irã.
Apesar de especulações iniciais, a agência Reuters confirmou que o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, está vivo e em atividade. Ele se pronunciou horas depois, prometendo uma resposta “amarga e dolorosa” ao que chamou de "crime" cometido em solo iraniano.
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Quem morreu nos ataques
Segundo fontes oficiais e agências de notícias estatais iranianas, os ataques israelenses resultaram na morte de figuras centrais da estrutura de poder do Irã, incluindo:
Maj. Gen. Mohammad Bagheri – Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o segundo homem mais poderoso do país, abaixo apenas de Khamenei. Foi substituído por Maj. Gen. Abdolrahim Mousavi.
Gen. Hossein Salami – Comandante da Guarda Revolucionária Islâmica, a principal força militar iraniana. Substituído por Gen. Mohammad Pakpour.
Gen. Gholamali Rashid – Comandante do Khatam al-Anbiya, braço estratégico das forças armadas.
Gen. Amir Ali Hajizadeh – Líder da divisão aeroespacial da Guarda Revolucionária.
Ali Shamkhani – Político de alto escalão e braço direito de Khamenei, responsável pelas negociações nucleares com os EUA.
Fereydoun Abbasi – Ex-presidente da Organização de Energia Atômica do Irã.
Mohammad Mehdi Tehranji – Físico teórico e presidente da Universidade Islâmica Azad, em Teerã.
A resposta iraniana
Em seu pronunciamento oficial, Khamenei acusou Israel de atacar “centros residenciais” e denunciou o que classificou como uma “mão perversa e manchada de sangue”. Segundo ele, o ataque revelou a verdadeira natureza de Tel Aviv: “maliciosa e criminosa”.
Poucas horas após os ataques, Teerã respondeu com o lançamento de mais de 100 drones em direção a Israel.
O Comando da Frente Interna das Forças de Defesa de Israel (IDF) chegou a ordenar que a população se mantivesse próxima a abrigos antiaéreos, mas posteriormente suspendeu a orientação após interceptações bem-sucedidas.
Apesar disso, restrições a escolas e aglomerações continuam em vigor, e a tensão permanece alta.
Entenda a guerra de Israel
A guerra no oriente médio não se limita aos campos de batalha, ela também se desenrola no terreno das narrativas. Em meio à polarização global, muitos se posicionam sem conhecer de fato a história, a cultura e a realidade das pessoas envolvidas.
Foi para romper essa barreira que a Brasil Paralelo decidiu ir ao Oriente Médio e ouvir diretamente professores, militares, líderes religiosos e civis, tanto palestinos quanto israelenses.
O resultado dessa investigação é o documentárioFrom the River to the Sea. A produção oferece uma visão ampla, humana e direta do que está em jogo no conflito.
Entenda, pela voz dos próprios envolvidos, o que realmente está acontecendo na região.
Assista agora e entenda:
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