Na noite desta sexta-feira (13), o Irã lançou cerca de 150 mísseis balísticos contra Israel em retaliação a ataques israelenses. A maioria foi interceptada, mas ao menos sete atingiram o centro de Tel-Aviv.
Mais de 60 pessoas ficaram feridas, algumas em estado grave. De acordo com o jornal The Times of Israel, duas estão em estado crítico e uma morreu.
A ação ocorreu após uma série de bombardeios conduzidos por Israel na madrugada anterior, que atingiram instalações nucleares subterrâneas em Natanz, no Irã, e mataram parte da alta cúpula militar iraniana.
As sirenes foram acionadas por todo o território israelense às 21h11 (15h11 em Brasília), dando início a duas ondas sucessivas de mísseis.
De acordo com as Forças de Defesa de Israel (IDF), o sistema Domo de Ferro e outras defesas antimísseis foram ativadas.
Além disso, destróieres americanos no mar Vermelho e forças da Jordânia ajudaram a interceptar parte dos mísseis.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, declarou que “Israel começou uma guerra” e prometeu novas ações.
A agência de notícias estatal iraniana confirmou o ataque como uma “resposta decisiva ao ato bárbaro do regime sionista”.
Entre os alvos atingidos na ofensiva israelense estavam generais de elite da Guarda Revolucionária e cientistas do programa atômico iraniano. Entre os mortos estão o general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, e Fereydoun Abbasi, ex-diretor da Organização de Energia Atômica. Outros alvos incluíram os generais Hossein Salami, Gholamali Rashid e Amir Ali Hajizadeh, além de laboratórios e centros de pesquisa em Teerã e arredores.
Os Estados Unidos negaram envolvimento direto nos bombardeios, mas reforçaram o apoio a Israel.
O presidente Donald Trump afirmou à CNN que os EUA apoiam os últimos bombardeios de Israel. Além disso, afirmou que os ataques ao Irã foram "muito bem-sucedidos".
Também falou que avisou o Irã de que os ataques poderiam ocorrer:
"O Irã deveria ter me ouvido quando eu disse — você sabe que eu os avisei, não sei se você sabe, mas eu os avisei com 60 dias de antecedência e hoje é o 61º dia".
A França também se posicionou em solidariedade a Tel-Aviv, mesmo sob críticas anteriores ao governo Netanyahu.
Internamente, o Irã enfrenta um cenário de fragilidade: crise econômica, insatisfação social e perda de influência regional após o ataque do Hamas a Israel em 2023, que desencadeou uma reação militar severa.
Apesar de ainda não haver declaração formal de guerra, os dois países caminham para um confronto aberto e prolongado.
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