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Guerra
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“Eu não concordo que Israel tem direito de existir”. Feminista debate com Vilela durante programa

Convidada diz que ataque do Hamas não foi terrorismo, mas “ato político”

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
4/7/2025 18:26
Reprodução

Um embate ideológico acalorado, ao vivo, agitou a internet. Durante o programa Inteligência Ltda, exibido na última quarta-feira (2), uma pergunta vinda do público acendeu os ânimos de uma das discussões mais tensas da noite.

Uma pessoa que participava do chat questionou uma suposta defesa da esquerda ao Hamas e sobre a violência cometida pelo grupo contra mulheres.

A provocação foi direcionada às feministas convidadas do debate e gerou resposta imediata.

Amanda Coelho Marzall, filiada ao PSTU e autodeclarada feminista marxista, negou que o ataque do Hamas contra Israel tenha sido um ato terrorista. Ela classificou a ação como um ato “político” e descreveu o grupo como:

“Um partido político burguês, de viés religioso e fundamentalista, financiado por Israel.”

A fala provocou reações tanto dentro quanto fora do estúdio. Marzall ainda criticou o que chamou de “narrativa caótica da extrema-direita”, que, segundo ela, “faz parecer que os palestinos são o Hamas”.

O apresentador Rogério Vilela contestou a relativização do grupo islâmico e interrompeu a fala da convidada ao afirmar que “não se pode justificar a morte de civis como um ato político”, e que “foi terrorismo o que fizeram [em 7 de outubro]”.

Amanda, por sua vez, reagiu: “Eu defendo a Palestina livre do Rio ao Mar. Eu também defendo a Palestina. Eu acho absurdo o que o governo de Israel faz. Mas eu não defendo matar bebês. O Hamas não me representa”.

  • “Palestina livre do Rio ao Mar” vem da frase "From the river to the sea, Palestine will be free" e está associada a um dos objetivos do Hamas. Entenda mais neste artigo.

O bate-boca se intensificou quando Vilela exigiu uma resposta objetiva:

“Você consegue dizer que o Hamas é terrorista?”

Ao que a convidada respondeu positivamente.

Vilela continuou: “Não precisa falar: ‘foi uma ação’. Foi terrorismo o que fizeram. Assim como algumas coisas que Israel faz também são”.
Logo após, ela completou: “Os dois são terroristas nessas ações. Eu não tenho alinhamento político. Eu sou contra guerra, contra crimes de guerra, contra estupros de guerra.”

Outro momento que gerou repercussão nas redes foi quando, ao final do debate, Vilela falou que nenhum dos presentes era contra a existência de Israel. A fala foi rebatida por Amanda.

“Eu não concordo que Israel tem direito de existir”. Em seguida confirmou novamente a frase “Palestina livre do rio ao mar”.

Vilela concluiu perguntando: “Ou seja, já era Israel?” Amanda Coelho por sua vez concluiu concordando.

A discussão repercutiu fortemente nas redes sociais, dividindo opiniões entre quem considerou as falas uma denúncia legítima do que chamam de apartheid israelense, e quem viu relativizações perigosas a crimes cometidos pelo Hamas.

Esse episódio representa como algumas pessoas simplificam um contexto que é complexo e acabam ignorando parte importante da realidade.

Relatórios, relatos e filmagens mostram o Hamas, no dia 07 de outubro, matando e torturando civis que estavam em uma festa perto da fronteira. 

Para mostrar essas imagens e explicar a origem do conflito, a Brasil Paralelo viajou até o Oriente Médio. 

O resultado dessa investigação é o documentário From the River to the Sea. A produção oferece uma visão ampla, humana e direta do que está em jogo no conflito.

Entenda, pela voz dos próprios envolvidos, o que realmente está acontecendo na região.

Assista agora e entenda:

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