Crianças, idosos, jovens e famílias inteiras mortas, sequestradas e até presas em gaiolas pelos terroristas do Hamas. Corpos caídos nas estradas e ruas com buracos de projéteis no corpo. Jovens desesperados tentando fugir do fuzilamento numa rave.
O ataque do Hamas no dia 7 de outubro de 2023 deixou um rastro de barbárie em Israel. Diversas cenas circularam pela internet e chocaram o mundo inteiro. Após os ataques, o Oriente Médio entrou em uma de suas maiores guerras que dura até os dias de hoje.
Para analisar o Oriente Médio, é preciso ajustar a lente para a lógica da região. Por esse motivo, a Brasil Paralelo mobilizou sua equipe para ir até o local e ouvir as pessoas que de fato vivem essa realidade, obtendo imagens e infomações exclusivas sobre o conflito na região.
Hoje, às 20h, você verá o resultado dessa investigação: o filme "From the River to the Sea". Assista gratuitamente abaixo:
Uma das vítimas foi uma moça alemã. Em uma foto que circulou pelas redes sociais é possível ver seu corpo morto na caçamba de uma pick-up, com os membros quebrados e torcidos, e a moça seminua.
Em Sderot, no sul de Israel, perto de Gaza, corpos de civis israelenses estavam espalhados em uma rodovia, cercados por vidros quebrados. Um casal estava morto nos bancos dianteiros de um carro.
Circularam vídeos nas redes sociais mostrando que os bombardeios atingiram também o aeroporto de Ben Gurion, principal aeroporto de Israel. Diversos civis tentaram fugir do país após os ataques, mas sem sucesso.
Um veículo militar passou pelos corpos de outra mulher e de outro homem caídos em uma poça de sangue atrás de outro carro, conforme apuração da Gazeta do Povo.
"Saí e vi muitos corpos de terroristas, civis, carros alvejados. Um mar de corpos, dentro de Sderot, ao longo da estrada, em outros lugares, montes de corpos", disse Shlomi, cidadão de Sderot.
O ataque terrorista do Hamas matou mais de 1.200 pessoas em Israel e muitos outros feridos, entre civis e militares.
Considerado o ataque mais pesado do Hamas contra Israel, o atentado foi um ataque surpresa por ar e por terra.
A data escolhida pelo grupo terrorista Hamas para o ataque não foi aleatória. Um Shabát, que é o sétimo dia da semana judaica e é dedicado ao descanso e à oração. Um dia depois dos 50 anos da Guerra de Yom Kipur. Afirma o cientista político Heni Ozi.
Os terroristas do Hamas invadiram prédios, uma rave e cercaram uma base militar israelense. Moradores de Sderot, cidade a 1km de Gaza, publicaram vídeos dos terroristas circulando nas ruas, conforme apuração do G1.
Esther Borochov, que fugiu da festa atacada pelos atiradores, disse à Reuters que sobreviveu fingindo-se de morta em um carro depois que o motorista que tentava ajudá-la a escapar foi baleado à queima-roupa.
"Eu não conseguia mexer minhas pernas", disse ela à Reuters no hospital. "Os soldados vieram e nos levaram para os arbustos.".
O ataque começou nas primeiras horas da manhã de sábado. Terroristas do Hamas passaram pelas barreiras que cercam Gaza e invadiram aldeias e cidades da região sul israelense.
Ao mesmo tempo, de 2,5 mil a 5 mil foguetes foram lançados nas zonas costeiras e chegaram até a área metropolitana de Tel Aviv, uma das maiores cidades de Israel, fazendo disparar o alarme antiaéreo em várias localidades.
O número de mísseis foi tão grande que neutralizou parte da defesa israelense, afirma a apuração do G1.
"Nosso inimigo pagará um preço que jamais conheceu", disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. "Estamos em uma guerra e vamos vencê-la."
A resposta de Israel deixou mais de 230 pessoas mortas e 1,6 mil feridos, conforme informações das autoridades de saúde de Gaza, segundo a apuração do Uol.
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, disse que o ataque que havia começado em Gaza se estenderá à Cisjordânia e a Jerusalém:
"Esta foi a manhã da derrota e da humilhação de nosso inimigo, de seus soldados e de seus colonos", disse ele em um discurso. "O que aconteceu revela a grandeza de nossa preparação. O que aconteceu hoje revela a fraqueza do inimigo.".
O vice-chefe do Hamas, Saleh al-Arouri, disse à rede de televisão Al Jazeera que o grupo estava mantendo um grande número de israelenses em cativeiro, incluindo oficiais de alto escalão. Ele disse que o Hamas tem prisioneiros suficientes para fazer com que Israel liberte todos os palestinos de suas prisões.
O Hamas, que defende a destruição de Israel, disse que o ataque foi motivado pelos ataques escalonados de Israel contra os palestinos na Cisjordânia, em Jerusalém e contra os palestinos nas prisões israelenses.
"Este é o dia da maior batalha para acabar com a última ocupação na Terra", disse o comandante militar do Hamas, Mohammad Deif, anunciando o início da operação em uma transmissão na mídia do grupo terroristas e convocando os palestinos de todos os lugares a lutar. As falas foram apuradas pelo Uol.
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