JBS (Receita: R$ 363,82 bilhões)
A gigante global de proteína animal, fundada em Anápolis (GO) em 1953, é a maior produtora de carnes do mundo.
Com marcas como Seara, a JBS atende cerca de 190 países e está expandindo suas operações, inclusive com planos de listar ações na Bolsa de Nova York.
Marfrig Global Foods (Receita: R$ 136,49 bilhões)
Segunda maior produtora de carne bovina do planeta, a Marfrig tem forte presença nas Américas.
Em 2023, consolidou o controle majoritário da BRF e realizou vendas estratégicas de ativos para focar em produtos de maior valor agregado.
Cargill (Receita: R$ 126,4 bilhões)
De origem americana, mas com presença massiva no Brasil desde 1965, a Cargill atua em alimentos, bebidas, energia e logística.
É a maior empresa de capital estrangeiro na lista, com dezenas de fábricas, armazéns e terminais portuários no país, e um volume comercializado de 51 milhões de toneladas em 2023.
Bunge Alimentos (Receita: R$ 81,7 bilhões)
Outra gigante global com longa história no Brasil (desde 1905), a Bunge é uma potência na originação de grãos, processamento de soja e trigo, e produção de alimentos. A empresa tem se destacado por avanços em práticas agrícolas sustentáveis.
Ambev (Receita: R$ 79,74 bilhões)
Líder latino-americana de cervejas e refrigerantes, nascida da fusão entre Antarctica e Brahma.
Dona de marcas icônicas como Skol e Guaraná Antárctica, a Ambev tem uma forte ligação com o agro através da compra de cevada de produtores do Sul do Brasil e de iniciativas de sustentabilidade, como a redução drástica no uso de água em sua produção.
Raízen Energia (Receita: R$ 78,45 bilhões)
Uma joint venture entre Shell e o grupo Cosan, a Raízen é referência em agroenergia.
Atua desde a produção de açúcar e etanol (incluindo o E2G, de baixa pegada de carbono) até a distribuição de combustíveis e geração de energia renovável a partir de biomassa e biogás.
Copersucar (Receita: R$ 54,08 bilhões)
Um ecossistema que conecta 38 usinas de cana-de-açúcar no Brasil (a maior base produtiva do mundo) e 17 destilarias de etanol de milho nos EUA.
A empresa é uma grande fornecedora de energia renovável e alimentos para cerca de 70 países e recentemente entrou no mercado livre de energia.
BRF (Receita: R$ 53,62 bilhões)
Fruto da fusão entre Sadia e Perdigão, a BRF é a maior exportadora de carne de frango do mundo.
Com mais de 30 marcas, produz 5 milhões de toneladas de alimentos por ano para 120 países e tem avançado na rastreabilidade de sua cadeia de fornecedores de grãos.
Grupo Amaggi (Receita: R$ 44,87 bilhões)
Um dos maiores produtores de soja de capital 100% nacional, o Grupo Amaggi comercializa globalmente quase 20 milhões de toneladas de grãos e fibras.
Além da produção em fazendas próprias, destaca-se pela forte atuação em originação, logística e energia, com um investimento médio anual significativo em expansão.
Louis Dreyfus Company Brasil (LDC) (Receita: R$ 42,87 bilhões)
De origem francesa e com controle familiar centenário, a LDC atua no Brasil há 82 anos, comercializando e processando produtos agrícolas como café, algodão, grãos, oleaginosas, arroz e açúcar.
É uma das dez maiores exportadoras em atividade no país e, em 2023, adquiriu a Cacique, maior exportadora de café solúvel do Brasil.
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