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Internacional
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Resultado da eleição na França pode fortalecer a coalizão da esquerda

Apesar de ter conseguido a maior porcentagem de votos no primeiro turno das eleições, o partido Reunião Nacional deve aproximar ainda mais Macron da esquerda.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
1/7/2024 19:49
Declaração NFP/SIC NOTÍCIAS

Os franceses votaram no domingo, dia 30 de junho, para o primeiro turno das eleições legislativas. O partido que conquistou o maior número de votos no pleito foi a Reunião Nacional (RN), de Marine Le Pen, com 33,2% dos votos.

Apesar do resultado eleitoral, o partido pode se tornar minoria no parlamento e ser um impulsionador para o fortalecimento da esquerda.

O segundo colocado no pleito foi a coalizão que reúne partidos socialistas, sociais-democratas radicais e ecossocialistas, a Nova Frente Popular (NFP), que conquistou 28,1% dos votos. O terceiro colocado foi a grupo governista do governo denominado “Juntos”, que recebeu 21% dos votos.

Com esses percentuais, o Reagrupamento Nacional deve contar com um número estimado entre 230 e 280 assentos na Assembleia Nacional. Será o partido que possuirá mais cadeiras.

O bloco Nova Frente Popular, que ficou em segundo lugar no pleito, deve ocupar entre 125 e 165 assentos parlamentares. 

A legenda do presidente deverá terminar o pleito com algo entre 70 e 100 representantes próprios, e o restante dos 577 membros será dividido entre os demais partidos do país.

Após o resultado da eleição, o Primeiro-Ministro francês, Gabriel Attal, fez um pronunciamento oficial em que pediu aos eleitores para não votarem no RN:

"Eu digo isso com força de apelo para cada eleitor: nenhum voto deve ir para o Reagrupamento Nacional. Nessas circunstâncias, a França não merece hesitação, não devemos jamais hesitar. É nosso dever moral, se queremos estar à altura do destino da França, fazer de tudo para evitar que o pior aconteça."

O principal líder do NFP e fundador do partido socialista França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon, deu uma declaração muito próxima à fala do Primeiro-Ministro e afirmou que a prioridade de seu partido é evitar o avanço de Le Pen e seu partido e para isso estão cancelando os candidatos que chegaram em terceiro lugar para não dividir votos:

"De acordo com os nossos princípios e posições consistentes em todas as eleições anteriores, não deixaremos o RN prevalecer e, por isso, em uma situação na qual eles alcancem maioria, se chegarmos em terceiro lugar, reiteramos nossa candidatura."

Após o resultado das eleições, milhares de simpatizantes da Nova Frente Popular se reuniram na Praça da República de Paris para protestar contra a direita.

Apesar de o RN ter conseguido a maior fatia dos votos no primeiro turno, se seu desempenho não melhorar para que o partido atinja mais de 50% dos assentos, a sigla corre o risco de não conseguir atuar diante de uma aliança entre socialistas e partidos de centro.

Ao somar os votos do NFP, de outros partidos de esquerda e da aliança governista, é possível contabilizar um total de 51,5% dos votos no primeiro turno

Caso as forças opositoras ao RN se reúnam, o que as declarações apontam, é possível que o avanço de Le Pen limite a capacidade de manobra de Macron e empurre o governo francês mais à esquerda.

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