O Reino Unido e a União Europeia (UE) fecharam o primeiro acordo de cooperação desde que os britânicos saíram do bloco, há cerca de cinco anos.
Durante uma cúpula em Londres, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciaram a mudança.
"É hora de olhar para frente, deixar para trás os velhos debates e brigas políticas para encontrar soluções práticas", declarou Starmer.
Ursula ressaltou a importância da união em "tempos de crescimento de tensões geopolíticas".
O novo acordo visa destravar entraves e promover a cooperação em diversas frentes. Entre as principais medidas acertadas, estão:
Apesar do tom otimista dos líderes na cúpula de Londres, o novo acordo já enfrenta resistência interna no Reino Unido.
Nigel Farage, líder do partido Reform UK, classificou o pacto como uma "rendição abjeta a Bruxelas".
Ele também falou sobre os impactos da medida para a indústria pesqueira do Reino Unido:
“Os trabalhistas realmente venderam nossa indústria pesqueira, tudo em nome de laços mais estreitos com uma união política cada vez menor.” Escreveu em uma publicação do X.
A líder da oposição no Reino Unido, Kemi Badenoch, afirmou criticou a negociação e disse que o acordo traí os interesses nacionais:
“Esta foi uma negociação amadora desde o início, terminando em uma traição total.”
O ex-primeiro-ministro Boris Johnson também criticou a proposta, afirmando que o Reino Unido terá que aceitar as leis da UE em diversas áreas, como padrões alimentares e comércio de emissões.
Ele também destacou que o país não terá poder de voto ou influência sobre essas regulamentações.
O termo Brexit foi criado pelo advogado Peter Wilding em 2012, quando os debates sobre a saída do Reino Unido da UE ganhavam força.
Wilding misturou a palavra britain, em referência à Grã-Bretanha, com a palavra exit, que significa saída em inglês.
Em 2016, o governo do Reino Unido fez um plebiscito para decidir se o país continuaria a fazer parte da União Europeia.
O resultado do plebiscito foi 51,89% dos votos válidos pela saída, enquanto a permanência obteve 48,11%.
Essa votação deu início a um processo político complicado que só se concretizou em janeiro de 2020.
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