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Atualidades
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Conheça o papa que enganou Hitler e protegeu judeus em Roma

Ordens discretas do papa abriram conventos e mosteiros para salvar vidas perseguidas pelo Nazismo.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
7/8/2025 20:04
Imagem: Anônimo/Associated Press

Em 16 de outubro de 1943, tropas nazistas cercaram o gueto judeu de Roma ao amanhecer. A operação ficou conhecida como o “Sábado Negro”.

Mais de mil judeus foram capturados e levados para deportação. A maioria acabou morta em Auschwitz.

Settimia Spizzichino, de 22 anos, foi uma das poucas que sobreviveu. Ela conseguiu escapar com a ajuda de religiosas que abriram as portas do Convento de Santi Quattro Coronati. “Elas arriscaram tudo por nós, lembraria décadas depois.

A iniciativa não partiu delas sozinhas. Documentos dos arquivos do Vaticano, abertos ao público em 2020, mostram que o papa Pio XII deu ordens diretas ao clero de Roma: judeus perseguidos deveriam ser acolhidos em igrejas, mosteiros e propriedades da Santa Sé.

Estima-se que entre 4 mil e 5 mil judeus tenham sido escondidos em instituições católicas durante os meses de ocupação nazista entre 1943 e 1944.

Alguns receberam certificados de batismo falsos. Outros fugiram por canais diplomáticos acionados pelo Vaticano.

  • Anos depois de Pio XII, veio João Paulo II, outro papa influente na geopolítica mundial. Ele é o tema central da nova produção da Brasil Paralelo. A live especial de lançamento será exibida gratuitamente no dia 14 de agosto. Inscreva-se e garanta sua participação.

O papa que condenou o Nazismo

Eugenio Pacelli, o papa Pio XII, optou por agir com discrição. Em setembro de 1943, os nazistas exigiram 50 quilos de ouro do gueto para evitar deportações. O Vaticano se ofereceu para emprestar parte da quantia.

No fim, a comunidade judaica conseguiu pagar sozinha.

Um ano antes, no Natal de 1942, o papa havia condenado pelo rádio “a morte de centenas de milhares apenas por sua nacionalidade ou raça”. A fala, embora indireta, era uma referência clara à perseguição dos judeus.

A decisão de evitar declarações mais explícitas gerou críticas, mas também é vista por muitos como uma forma de proteger os perseguidos.

Entre os que reconheceram sua atuação está Israel Zolli, então rabino-chefe de Roma. Em 1944, ele declarou publicamente que o papa havia ajudado os judeus. No ano seguinte, converteu-se ao catolicismo como forma de agradecimento.

Estudos posteriores ampliaram a estimativa de impacto das ações de Pio XII. O historiador judeu Pinchas Lapide afirma que até 860 mil judeus podem ter sido salvos em toda a Europa graças a intervenções diretas e indiretas do Vaticano.

Apesar disso, o silêncio público do papa diante do Holocausto ainda é debatido. Uma carta jesuíta, também revelada nos arquivos vaticanos, mostra que ele foi informado sobre os assassinatos em massa ainda em 1942.

Mas para Settimia, e para tantos que sobreviveram escondidos entre muros sagrados, o que importava era outra coisa: alguém havia aberto a porta.

Anos depois outro papa teve grande influência no mundo

João Paulo II governou a Igreja poucas décadas após Pio XII e teve grande influência no fim do comunismo na Europa.

Entender a vida de São João Paulo II é também compreender parte de seu impacto no século XX.

Para aprofundar essa história, a Brasil Paralelo lança sua primeira biografia original: O Papa que Venceu o Comunismo.

A live especial de estreia será exibida gratuitamente no dia 14 de agosto.

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