Em 16 de outubro de 1943, tropas nazistas cercaram o gueto judeu de Roma ao amanhecer. A operação ficou conhecida como o “Sábado Negro”.
Mais de mil judeus foram capturados e levados para deportação. A maioria acabou morta em Auschwitz.
Settimia Spizzichino, de 22 anos, foi uma das poucas que sobreviveu. Ela conseguiu escapar com a ajuda de religiosas que abriram as portas do Convento de Santi Quattro Coronati. “Elas arriscaram tudo por nós”, lembraria décadas depois.
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A iniciativa não partiu delas sozinhas. Documentos dos arquivos do Vaticano, abertos ao público em 2020, mostram que o papa Pio XII deu ordens diretas ao clero de Roma: judeus perseguidos deveriam ser acolhidos em igrejas, mosteiros e propriedades da Santa Sé.
Estima-se que entre 4 mil e 5 mil judeus tenham sido escondidos em instituições católicas durante os meses de ocupação nazista entre 1943 e 1944.
Alguns receberam certificados de batismo falsos. Outros fugiram por canais diplomáticos acionados pelo Vaticano.
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