Ao condenar o aborto, João Paulo II não utilizou apenas da fé, mas também à razão. Em sua carta Evangelium Vitae, publicada em 1995, o papa polonês fez uso da ciência moderna para sustentar um dos ensinamentos centrais da Igreja Católica:
A vida humana deve ser protegida desde o primeiro instante de sua existência.
Um novo ser, com identidade própria
João Paulo II afirmou que “a partir do momento em que o óvulo é fecundado, inaugura-se uma nova vida”.
Segundo ele, trata-se de um novo ser humano, com identidade genética própria, distinta do pai e da mãe e com todas as informações necessárias para se desenvolver ao longo do tempo.
O papa citou os avanços da genética como comprovação de que a vida pessoal não começa após alguns dias de gestação, mas sim na fecundação.
“A ciência genética moderna fornece preciosas confirmações. Demonstrou que, desde o primeiro instante, se encontra fixado o programa daquilo que será este ser vivo: uma pessoa, esta pessoa individual, com as suas notas características já bem determinadas. Desde a fecundação, tem início a aventura de uma vida humana, cujas grandes capacidades, já presentes em cada uma delas, apenas exigem tempo para se organizar e encontrar-se prontas a agir”.
Em outro ponto de sua carta, João Paulo II afirmou:
Nunca mais se tornaria humana, se não o fosse já desde então”.
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