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Atualidades
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Eduardo Bolsonaro afirma que viagem de senadores aos EUA está “fadada ao fracasso”

Deputado critica comitiva que tenta negociar com os EUA sobre tarifaço e diz que sem anistia ampla não há diálogo possível.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
23/7/2025 16:11
Mandel Ngan/AFP

O Senado formou uma comissão especial com oito parlamentares encarregados de negociar com o Congresso dos Estados Unidos alternativas à tarifa de 50% que o governo Trump pretende impor a produtos brasileiros.

A medida, que afetaria diretamente setores estratégicos da economia nacional, como o agronegócio, motivou a criação de uma missão oficial a Washington, prevista para ocorrer ainda em julho.

Mesmo do exterior, o deputado Eduardo Bolsonaro, atualmente nos Estados Unidos, criticou duramente a iniciativa.

Em suas redes sociais, afirmou que a comitiva é "fadada ao fracasso" e alegou que não há possibilidade de negociação sem uma "anistia ampla, geral e irrestrita" aos aliados de seu pai.

Ele também afirmou que os senadores não representam Jair Bolsonaro e classificou a missão como "vazia de legitimidade".

Exilado em solo americano, Eduardo Bolsonaro se posicionou contra a viagem de senadores dos para discutir as tarifas de 50% impostas por Donald Trump ao Brasil.

Segundo ele, a comitiva “não fala em nome do presidente Jair Bolsonaro” e representa um “desrespeito” ao ex-presidente americano.

O presidente da comissão, Nelsinho Trad (PSD-MS), afirmou em sua conta no X que o objetivo é destravar os canais de diálogo.

“Precisamos ajudar a destravar os canais de diálogo — antes que decisões avancem e afetem empregos, investimentos e contratos no Brasil”.

A crítica foi publicada nesta terça-feira (22) na rede social X, após sugestão do comentarista Paulo Figueiredo, aliado da família Bolsonaro.

Segundo Eduardo, Trump já deixou claro que a reaproximação com o Brasil depende de mudanças internas. Entre elas, o restabelecimento das liberdades fundamentais como liberdade de expressão e o fim das perseguições políticas.

“Buscar interlocução sem que o país tenha feito sequer o gesto mínimo de retomar suas liberdades fundamentais [...] é vazio de legitimidade”, escreveu Eduardo.

Ele também afirmou que o constrangimento é agravado pela presença de senadores ligados ao presidente Lula na comitiva. Para Eduardo, o petista “sistematicamente adota posturas hostis aos EUA”.

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Lista dos senadores que pretendem ir aos EUA:

  • Nelsinho Trad (PSD-MS) — presidente da Comissão de Relações Exteriores
  • Jaques Wagner (PT-BA) — líder do governo no Senado
  • Tereza Cristina (PP-MS)
  • Fernando Farias (MDB-AL)
  • Marcos Pontes (PL-SP)
  • Esperidião Amin (PP-SC)
  • Rogério Carvalho (PT-SE)
  • Carlos Viana (Podemos-MG)

Viagem “fadada ao fracasso”

Eduardo afirmou não ter qualquer vínculo com a missão e a classificou como “fadada ao fracasso”.

Rogério Carvalho (PT-SE) afirmou em suas redes sociais que o objetivo da comitiva em Washington é suprapartidário e prioriza o diálogo.

“A missão tem um caráter suprapartidário e estratégico com o objetivo de promover o diálogo institucional entre o Congresso brasileiro e o Congresso americano”.

Para Eduardo, sem anistia ampla, geral e irrestrita aos acusados do 8 de Janeiro, não há espaço para negociação com os EUA.

A missão ao Congresso americano acontece às vésperas da entrada em vigor das tarifas de Trump, prevista para 1º de agosto.

A missão foi marcada para ocorrer às vésperas da entrada em vigor das tarifas propostas pelo ex-presidente Donald Trump, previstas para 1º de agosto, insere-se em um contexto de intensas negociações econômicas e políticas entre Brasil e Estados Unidos.

Essas tarifas, anunciadas como parte de uma política protecionista de Trump, visam impor taxas significativas sobre importações de diversos países, incluindo o Brasil, com potencial impacto sobre setores como agricultura, aço e outros produtos de exportação brasileiros. 

A comitiva brasileira, liderada por figuras como Rogério Carvalho (PT-SE), busca promover um diálogo suprapartidário e estratégico com parlamentares americanos para fortalecer laços institucionais e mitigar os possíveis efeitos negativos dessas medidas no comércio bilateral.

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