This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Brasil
3
min de leitura

“Os portugueses chegaram aqui e tomaram as terras dos índios”, diz professora de educação infantil do MST - veja como é a educação nas ocupações

Crianças do MST aprendem a história do Brasil e do mundo de forma marxista, segundo o movimento afirma em seu site.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
14/5/2025 23:52
Imagem da Capa: CPI do MST.

Em vídeo oficial dos Sem Terrinhas, nome dado a educação infantil do MST, a coordenadora nacional repete discursos ideológicos sobre a história do Brasil e do mundo:

Antes da chegada dos portugueses em 1500, o território que hoje conhecemos como Brasil era habitado por uma grande diversidade de povos indígenas — estima-se que mais de 5 milhões de indígenas viviam aqui, organizados em centenas de etnias com línguas, culturas e modos de vida distintos.

Conflitos entre grupos

Ao contrário da visão romantizada de uma convivência pacífica entre todos os povos indígenas, existiam guerras frequentes entre algumas tribos, motivadas por:

  • Disputas territoriais: Muitos povos disputavam áreas ricas em caça, pesca ou recursos naturais, como os Guaranis vs. Kaingangs e Tapuias (diversos grupos Jê) vs. Tupis (Interior do Nordeste).

  • Vingança e rituais de guerra: Entre os Tupinambás e Tupiniquins, por exemplo, havia a prática de guerras chamadas "cerimoniais", nas quais capturavam prisioneiros que, em alguns casos, eram mortos em rituais simbólicos de vingança.

  • Códigos de honra: Algumas guerras também tinham motivações ligadas à honra e reputação entre os grupos.

  • Expansão e defesa de aldeias: Assim como impérios na Europa, grupos maiores buscavam expandir sua influência e domínio, ou se defender de invasores.

Os conflitos entre os índios foram documentadas por diversos autores, como Darcy Ribeiro, em O Povo Brasileiro, e Claude Lévi-Strauss em Guerra e Comércio entre os índios da América do Sul. Strauss escreveu:

“Quando [Karl] von den Steinen explorou o Culiseo, um dos formadores do Xingu, os Trumaí tinham sido atacados pelos Suyá, os quais haviam feito antes um grande número de prisioneiros entre os Manitsauá. 

Os Bakairí temiam por sua vez os Trumaí, que eles acusavam de afogar seus prisioneiros de guerra após os amarrarem. Em 1938, como em 1887, os Trumaí evitavam os Suyá, de quem tinham muito medo. Estes conflitos verificavam-se seguidamente entre grupos que falavam a mesma língua, por exemplo entre as diferentes aldeias do grupo Nahukuá”. 
  • Conheça em detalhes a história do Brasil sem ideologias - assista Brasil, A Última Cruzada, a série de documentários brasileira mais assistida do país.

Alianças indígenas com os portugueses

Quando os portugueses chegaram, alguns grupos indígenas viram neles possíveis aliados contra seus inimigos tradicionais. Foi o caso de grupos como os Tupiniquins, que fizeram alianças com os portugueses contra os Tupinambás e outras etnias.

🤝 Por que aliar-se aos portugueses?

  • Armas e ferramentas europeias: Os indígenas viam vantagens em ter acesso a facas, machados, espelhos, tecidos, etc.

  • Proteção militar: Alianças com os portugueses podiam significar apoio contra tribos rivais.

  • Espaço político: Alguns líderes indígenas buscavam fortalecer sua autoridade ao ter apoio estrangeiro.

📜 Exemplos de alianças:

  • Tupiniquins e portugueses: Foram aliados constantes nos primeiros séculos da colonização. Lutaram juntos contra franceses e povos indígenas inimigos.

  • Tupinambás e franceses: Enquanto os Tupiniquins se aliaram aos portugueses, os Tupinambás, seus inimigos, fizeram alianças com os franceses na região do Maranhão e Rio de Janeiro, durante as tentativas francesas de colonização (França Antártica e França Equinocial).

O MST e as ideologias

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra nasceu socialista-marxista e ainda defende essas pautas, afirma um dos fundadores, José Pedro Stédile.

No site oficial, é possível ver matérias como “Combater a barbárie e construir o socialismo é uma das tarefas da juventude”  e “‘Manifesto Comunista’ nos inspira a pensar nossa realidade e a transformá-la". 

Para entender quais são os objetivos do MST e como é a realidade interna do movimento, a equipe da Brasil Paralelo visitou assentamentos, ouviu quem vive essa realidade por dentro e expôs os bastidores de um sistema que, em vez de emancipar, aprisiona. O fruto dessa investigação é o mais novo documentário da empresa.

No dia 22 de maio, MST: Terra Prometida, estreia gratuitamente para todo o Brasil, e com ele, a chance de entender por que o movimento que é um dos maiores donos de terra do país mantém seus próprios integrantes sem futuro e sem o direito de parar de marchar.

Prepare-se para conhecer a realidade dos desapropriados e dos assentados, a dependência instalada, a insegurança jurídica e o ciclo de violência que se perpetua longe dos grandes centros urbanos.

Cadastre-se agora mesmo neste link para assistir ao documentário junto com milhares de brasileiros que buscam conhecer os fatos.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais