O professor Sandro Justo, que dá aula para o ensino médio do Colégio Pedro II divulgou um vídeo em que conta entusiasmado sobre a excursão na qual levou os alunos.
Eles foram conhecer e trabalhar no Assentamento Roseli Nunes, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Assim que chegaram nas instalações, os alunos tiraram uma fotografia em grupo diante de uma bandeira do MST. O vídeo também mostra um retrato de Che Guevara posicionado logo na entrada.
As atividades começaram por volta das 9h30 da manhã com uma recepção feita por um militante chamado Pedro, responsável por apresentar a programação do dia aos estudantes.
Após o café da manhã, os alunos participaram de uma roda de conversa com outro membro do grupo, que falou sobre “a origem do MST, suas principais bandeiras de luta e outras questões”.
Em seguida, os alunos foram para um segundo assentamento, chamado Terra da Paz. Durante o trajeto, passaram por um evento chamado “Encontro dos Sem-Terrinhas”, voltado a crianças ligadas ao MST.
Essas crianças crescem e são educadas dentro do grupo, aprendendo desde cedo a ideologia do movimento. Segundo o site da organização, existem aproximadamente 750 sem-terrinhas e professores nas áreas rurais do Brasil.
Em entrevista ao documentário MST - Terra Prometida, diversos ex-integrantes do MST falaram sobre a experiência no grupo.
Pedro Pôncia e Lívia Costa contam que o movimento usa as crianças como escudo humano em confrontos com a polícia.
Eles ainda afirmam que as escolas são centros de doutrinação comunista. Segundo Liva:
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Os estudantes realizaram uma caminhada por uma trilha até o lote de terra de dois assentados, que se apresentaram como Gil e Cirley. Lá, participaram do plantio de mudas de couve.
Segundo o professor, o objetivo era ir além da observação e contribuir diretamente com as ações do grupo:
“Não basta conhecer o movimento, tem que ajudar, tem que contribuir, tem que botar a mão na massa”.
Ao final da atividade, os alunos retornaram à sede para almoçar, limpar os utensílios utilizados e realizar uma avaliação do encontro.
O Colégio Pedro II é uma instituição federal de ensino básico vinculada ao Ministério da Educação.
Fundado em 1837, é conhecido por seu prestígio histórico no Rio de Janeiro. Nos últimos anos, a escola tem sido criticada por politização.
Um dos casos mais emblemáticos aconteceu em 2016, quando a instituição autorizou o uso de saias para meninos. O colégio também passou a utilizar nomes sociais nas chamadas na mesma época.
A medida foi tomada após alunos se vestirem com saia em um ato em apoio a um aluno transsexual.
Esse não foi o único caso em que o colégio causou polêmica. Em 2017, o Ministério Público Federal investigou um suposto núcleo do PSOL para tentar cooptar os alunos dentro do Colégio.
Entenda os problemas da educação brasileira e os impactos da doutrinação em sala de aula com a trilogia Pátria Educadora. Assista ao primeiro episódio completo abaixo:
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