A COP30 foi oficialmente aberta hoje (10). O evento acontece em Belém e é a primeira vez em que a conferência ambiental será realizada em plena floresta amazônica.
A cidade contava com 20 mil leitos em sua rede de hotelaria, enquanto o evento recebe mais de 50 mil participantes.
Para lidar com a questão, o governo disponibilizou mais de R$260 milhões para contratar dois cruzeiros com o objetivo de disponibilizar mais quartos. Clique aqui para assistir o especial da Brasil Paralelo sobre o caso.
O governo federal, em parceria com o estado e a prefeitura, fizeram um investimento avaliado em mais de R$5 bilhões com obras para receber os visitantes.
A promessa era de deixar um "legado" para a capital paraense e projetar a Amazônia no centro da agenda climática global. Os recursos vieram de fontes, como:
- Orçamento da União;
- BNDES;
- Itaipu Binacional; e
- contrapartidas estaduais e municipais.
As obras incluíram drenagem, mobilidade urbana, reurbanização e saneamento básico. Mas os resultados práticos para a população geram controvérsia.
O governo fala em mais de 500 mil pessoas beneficiadas com melhorias em saneamento, especialmente na periferia.
No entanto, um levantamento da Folha de São Paulo mostra que apenas 40 mil moradores, o equivalente a 3% da população de Belém, será beneficiada com coleta de esgoto.
A cidade segue entre as capitais com os piores índices de coleta e tratamento de esgoto. Apenas cerca de 15,32% da população é atendida pela rede de esgoto.
Na prática, a maior parte do investimento está sendo direcionado para deter enchentes e organizar o trânsito em 13 canais das bacias dos rios Tucunduba, Murutucu, Una e Tamandaré.
O investimento soma R$1 bilhão. O BNDES financia 12 canais, e Itaipu Binacional financia um.
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