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Brasil
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COP30: governo Lula gastou mais de R$5 bilhões para preparar Belém

Apenas 3% da população se beneficiou com a coleta de esgoto feita para o evento.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
11/11/2025 14:31
G1

A COP30 foi oficialmente aberta hoje (10). O evento acontece em Belém e é a primeira vez em que a conferência ambiental será realizada em plena floresta amazônica

A cidade contava com 20 mil leitos em sua rede de hotelaria, enquanto o evento recebe mais de 50 mil participantes.

Para lidar com a questão, o governo disponibilizou mais de R$260 milhões para contratar dois cruzeiros com o objetivo de disponibilizar mais quartos. Clique aqui para assistir o especial da Brasil Paralelo sobre o caso.

O governo federal, em parceria com o estado e a prefeitura, fizeram um investimento avaliado em mais de R$5 bilhões com obras para receber os visitantes

A promessa era de deixar um "legado" para a capital paraense e projetar a Amazônia no centro da agenda climática global. Os recursos vieram de fontes, como:

  • Orçamento da União;
  • BNDES;
  • Itaipu Binacional; e
  • contrapartidas estaduais e municipais. 

As obras incluíram drenagem, mobilidade urbana, reurbanização e saneamento básico. Mas os resultados práticos para a população geram controvérsia.

O governo fala em mais de 500 mil pessoas beneficiadas com melhorias em saneamento, especialmente na periferia.

No entanto, um levantamento da Folha de São Paulo mostra que apenas 40 mil moradores, o equivalente a 3% da população de Belém, será beneficiada com coleta de esgoto.

A cidade segue entre as capitais com os piores índices de coleta e tratamento de esgoto. Apenas cerca de 15,32% da população é atendida pela rede de esgoto.

Na prática, a maior parte do investimento está sendo direcionado para deter enchentes e organizar o trânsito em 13 canais das bacias dos rios Tucunduba, Murutucu, Una e Tamandaré.

O investimento soma R$1 bilhão. O BNDES financia 12 canais, e Itaipu Binacional financia um.

  • Conheça o lado pouco falado do Banco criado para desenvolver o Brasil com o especial de Face Oculta. Clique aqui para assistir completo. 

Boa parte do dinheiro foi destinada a grandes intervenções urbanas, como o Parque da Cidade, construído no antigo aeroporto com orçamento superior a R$1 bilhão

O Mercado Municipal de São Brás, com 114 anos de história, foi reformado após um investimento de R$150 milhões.

O Complexo do Ver o Peso, considerada a maior feira livre da América Latina, também foi reformado com R$64 milhões.

Em bairros como Umarizal e Porto Futuro, que já contam com estrutura consolidada, foram erguidos parques lineares e avenidas requalificadas

Já nas regiões mais pobres, como Tapanã e Vila da Barca, os investimentos foram mínimos ou concentraram-se em áreas de passagem.

O governo federal ainda firmou um contrato de quase R$500 milhões para a montagem das estruturas temporárias da conferência.

Apesar do volume histórico de investimentos, uma análise da Transparência Internacional aponta falhas na divulgação de dados sobre licenças ambientais, contratos e convênios

Dos R$2,8 bilhões aplicados em 23 obras analisadas, a maior parte foi executada pelo governo do Pará e pela prefeitura, mas sem divulgação integral das informações.

Também não foram encontradas evidências de audiências públicas ou participação popular nos processos de planejamento

Isso compromete o controle social sobre obras que ocorrem justamente no bioma amazônico, região considerada estratégica no debate ambiental global.

Entenda melhor o que está por trás da COP30 com o especial da Brasil Paralelo. Assista completo abaixo:

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