A justificativa israelense
As Forças de Defesa de Israel alegam que estavam conduzindo uma evacuação de tropas alvejadas por um ataque com mísseis antitanque do Hezbollah e teriam sido alvo de um segundo ataque enquanto evacuavam em direção ao posto da ONU.
Os israelenses alegam que suas operações não apresentavam nenhum risco de vida aos oficiais da ONU, apesar de terem admitido o uso de uma cortina de fumaça durante a fuga, o que causou mal-estar aos oficiais.
Além disso, os militares teriam deixado o local após conseguirem retirar os soldados feridos e com o fim do fogo inimigo.
Esse não foi o primeiro caso em que tropas israelenses teriam agido contra posições das Nações Unidas.
Na quinta-feira (10), dois soldados indonésios se feriram levemente após blindados israelenses terem disparado contra posições da ONU.
No dia seguinte, mais dois soldados das Nações Unidas teriam se ferido levemente após explosões supostamente usadas por forças israelenses.
A resposta da ONU
O secretário-geral das Nações Unidas, Antônio Guterres, condenou os ataques israelenses e afirmou se tratar de uma violação do direito internacional:
"Eu condeno o fato de que houve um tiroteio contra uma instalação da ONU, ferindo 2 soldados da paz, o que é uma violação do direito internacional humanitário."
A missão de paz no país exigiu explicações às Forças de Defesa Israelenses que se comprometeram a "investigar o incidente nos mais altos níveis".
Para entender uma questão complexa e importante como a guerra entre Israel e o Hamas, a Brasil Paralelo foi ao Oriente Médio, onde entrevistou intelectuais, militares e sobreviventes da guerra.
Mais de 4 milhões de pessoas já assistiram ao filme até hoje, 14 de outubro, e mais de 100 mil assistiram ao vivo a estreia do documentário original no dia 7 de outubro.
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