No programa Sabatina, da Brasil Paralelo, o jornalista Luís Ernesto Lacombe respondeu se ele mantinha sua posição firme contra a atuação de Sérgio Moro como Ministro da Justiça. Lacombe manteve sua posição e falou mais sobre o tema:
“Eu não consigo perdoar o Moro pela saída dele do governo e a maneira que ela se deu. Bolsonaro poderia indicar o diretor geral da Polícia Federal, isso é uma prerrogativa constitucional. Condenar essa postura é semelhante a trama do filme Minority Report, do Tom Cruise, no qual a polícia prendia as pessoas antes delas cometerem algum crime, devido a previsão de videntes.
A maneira pela qual ele saiu do governo foi muito feia. Ele justificou a saída com acusações que até hoje não foram comprovadas: quais foram as provas que ele deu de que o Bolsonaro estava interferindo na Polícia Federal? A mera indicação do diretor da Polícia Federal?”
Lacombe continuou a fala relembrando a forma que Moro anunciou sua saída:
“Depois de ter feito as acusações ele convocou uma entrevista coletiva para anunciar sua saída do governo e depois ele escreve e envia a carta de demissão. Ele pediu demissão em uma entrevista coletiva!
Foi muito triste. Inclusive a saída tem ligação com aquela reunião ministerial que o STF mandou divulgar. Naquele momento o Moro se sentiu incomodado, ele escutou muita coisa.
Era um momento tenso da pandemia do coronavírus, em que tudo estava sendo fechado. O Bolsonaro esperava que o seu Ministro da Justiça fizesse algo e ele não fazia nada. O Bolsonaro falou muita coisa para ele naquele momento e ele ficava quieto. Foi depois da reunião que ele resolveu chutar o balde”.
O jornalista também deu sua opinião sobre a atuação de Moro como juiz e sobre a Operação Lava-Jato:
“Eu gosto do Moro como juiz. Entendo que existem pessoas boas, que eu respeito muito, que falam que houve excessos na Lava Jato. Eu não sou especialista na área jurídica, mas eu confio na minha amiga Thaméa Danelon que participou da Lava Jato em São Paulo e me explicou que as atuações foram todas corretas.
Eu acho que a Operação Lava Jato foi incrível e gosto do trabalho de Sérgio Moro como juiz. A operação nos livrou de uma corrupção imensa. Eu acreditava que seria um trabalho redentor, que fosse nos livrar para sempre daquele estado de corrupção que vivíamos, mas isso aconteceu apenas por um momento”.
Há quem veja a mídia como ferramenta de manipulação social. Lacombe abordou esse tema na sua participação no programa Sabatina. É atribuída a Edmund Burke, intelectual e parlamentar inglês do século XVIII, a nomeação da mídia como quarto poder.
Quando estava no parlamento com colegas, ele teria apontado para o prédio de um jornal e dito:
"Ali está sentado o quarto estado, mais importante que todos os outros”.
Em 2022, uma pesquisa realizada pelo instituto Edelman mostrou que 54% dos americanos não confiam na mídia tradicional.
Como a mídia conseguiu conquistar tanto poder para moldar a opinião pública? Quem explica isso é o professor Flávio Morgenstern em um e-book gratuito e exclusivo da Brasil Paralelo.
O documentário americano, Os Cancelados, é uma das aquisições da plataforma de assinantes da Brasil Paralelo.
Adam Carolla, comediante e autor de um dos podcasts mais baixados do mundo, e Dennis Prager, fundador da Prager University, fizeram uma dupla improvável para analisar a história da liberdade de expressão nos Estados Unidos e as restrições que vem sofrendo.
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