Francisco Dalmora Burgardt, mais conhecido como Chicão Caminhoneiro, anunciou uma greve nacional do setor para esta quinta-feira (4). A grande maioria dos motoristas não aderiu ao movimento.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), não houve registro de bloqueios nem comunicação formal sobre interrupções de tráfego:
“Conforme o Artigo 95 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), nenhum evento que possa perturbar ou interromper a livre circulação de veículos e pedestres pode ser iniciado sem permissão prévia da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via”.
Ainda assim, a PRF afirmou que manterá “o habitual trabalho diário de ronda e monitoramento dos 75 mil quilômetros de rodovias federais, observando o fluxo de veículos e eventuais fatos atípicos que possam acontecer no ambiente rodoviário”.
Diversos representantes da categoria não apoiaram a greve
A Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo alega não ter qualquer envolvimento com a movimentação:
“Temos conhecimento de manifestações individuais e espontâneas de alguns transportadores autônomos que circulam nas redes sociais. Contudo, reforçamos que tais atos não são organizados, apoiados ou estimulados por essa entidade, tratando-se exclusivamente de iniciativas particulares”.
Já deputado Zé Trovão (PL-SC) afirmou que não se posiciona a favor do movimento, alegando que seria motivado por causas políticas:
“Quem está chamando essa paralisação não está falando a verdade, não quer usar essa paralisação para defender ou melhorar a vida do caminhoneiro, muito pelo contrário, quer usar isso para se engrandecer e angariar votos para uma possível candidatura a algum cargo político”.
A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) também disse não ter conhecimento da movimentação.

















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