Após quase três meses de espera por autorização, Nikolas Ferreira conseguiu se encontrar com Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar em Brasília.
O encontro precisou ser autorizado com antecedência pelo ministro Alexandre de Moraes.
Ao deixar a residência, Nikolas relatou à imprensa que o ex-presidente enfrenta um quadro de saúde frágil, agravado por crises intensas de soluço e noites sem dormir:
“Ele está com uma crise forte de soluço e praticamente não dormiu esta noite. Se for para a cadeia, terá dificuldade de permanecer vivo”, declarou.
Nikolas afirmou que a prisão está sendo motivada por questões políticas e afirmou que há “alguém querendo que ele morra”.
O deputado disse ter se reunido também com os filhos de Bolsonaro, Flávio e Carlos, durante o almoço, e levou doces mineiros como gesto de apoio.
Desde sua condenação a 27 anos de prisão por crimes como tentativa de golpe de Estado, a defesa tem insistido em mantê-lo em prisão domiciliar por razões médicas e humanitárias.
O ex-presidente encaminhou ao STF um dossiê com diversos laudos médicos detalhando as doenças de Bolsonaro. Entre elas, estão:
- Sequelas permanentes da facada de 2018;
- Riscos cardíacos e pulmonares;
- Apneia do sono grave com necessidade de CPAP;
- Soluços incontroláveis, com histórico de desmaios;
- Neoplasia cutânea (câncer de pele).







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