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Mulher se arrepende de transição de gênero após enfrentar dificuldades para amamentar o filho

Ela tirou as mamas na adolescência e hoje luta para que crianças sejam impedidas de ter acesso a tratamentos hormonais de transição de gênero.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
19/12/2024 11:09
Prisha não pode amamentar por causa da retirada da mama aos 16 anos. Foto: Reuters/Dieu-Nalio Chery

A americana Prisha Mosley tornou-se ativista anti-transgenerismo após não poder amamentar seu filho. Quando tinha 16 anos, ela fez a retirada total das mamas para se tornar um homem trans. 

Hoje, critica os adultos que permitiram que isso acontecesse.

"Meu peito está dormente, e não posso sentir meu bebê quando o seguro perto de mim".

Ela esteve na porta da Suprema Corte dos EUA no dia 4 de dezembro para pedir que menores sejam proibidos de passar por cirurgias de transição de gênero e tenham acesso a bloqueadores de hormônios. 

“Eu vou sofrer pelo resto da vida por ter acreditado na minha própria confusão e nas mentiras cruéis que me contaram", disse em entrevista ao The Telegraph

Mosley contou que as pessoas que tentaram alertá-la foram chamadas de transfóbicas por muitos dos médicos. Ela afirma que eles a estavam envenenando. 

Prisha Mosley fala durante protesto contra o uso de bloqueadores hormonais em menores de idade. Por causa da retirada da mama ela não pode amamentar seu filho. Foto: The Telegraph

A transição de gênero ocorreu após ela ter passado por um período de ansiedade e ter desenvolvido anorexia na adolescência. Sentiu-se, então,desconectada do seu corpo.  

"Questionei minha identidade de gênero na adolescência e fui rapidamente encaminhada para intervenções médicas que agora considero prejudiciais". 

Para ela, o uso imediato de medicamentos foi um erro dos adultos que irá acompanhá-la pelo resto de sua vida. 

Luta para que não passem o que ela passou

Agora aos 26 anos, Mosley relata que seu primeiro contato com o transgenerismo ocorreu em grupos online de ativistas focados em disforia de gênero. Ela critica a rapidez com que os profissionais de saúde rotulam jovens como transgêneros sem uma avaliação aprofundada.

Assim que chegou nas primeiras consultas, ouviu que seu corpo “estava errado” e que lhe dariam remédios para isso.

"Eu realmente achava que meus médicos eram meus salvadores e heróis. Eu confiava neles. Mas, ao crescer e enfrentar os efeitos dos danos causados pelas mudanças de gênero, perdi minha saúde e me senti completamente sozinha."

Seus pais a apoiaram na época, mas hoje se arrependem amargamente. 

“Eles entendem que foram enganados por médicos ativistas que estavam me tratando”. 

Tudo mudou há dois anos e meio, quando ela conheceu seu namorado e pai de seu filho. Na época, ela tinha barba e se vestia como um homem. Conhecer sua enteada fez com que algo antes adormecido despertasse nela. 

A menina não tem a mãe presente e viu na madrasta uma figura materna. Com isso, ela decidiu reverter a transição e se assumir mulher de vez. 

“Ela me chama de ‘mamãe’. A mãe dela não é presente em sua vida, então cuido dela. Ela me mostrou a verdade, e foi assim que eu saí dessa situação".

Depois disso, ela engravidou do namorado. Seu filho nasceu e por causa da retirada das mamas, ela não pode amamentá-lo. Além disso, é incapaz de senti-lo em seu colo. 

"Meu peito está dormente e eu não sinto meu bebê quando o seguro lá".

Prisha Mosley é hoje embaixadora do Independent Women 's Voice. Foto: Divulgação.

Agora, ela tornou-se ativista contra o tratamento hormonal e bloqueadores de puberdade.

"Ninguém tem o direito de prejudicar uma criança, e eu continuarei a lutar por verdade, amor e pela ciência para proteger nossas crianças, as crianças do nosso país. Fui parte do experimento. O experimento é um fracasso catastrófico".

O relato de Mosley sobre a pressão de ativistas para que pessoas que se consideram trans façam tratamentos hormonais não é novidade. 

No original As Grandes Minorias, a Brasil Paralelo destrincha um pouco mais dessa realidade. Assista a um dos episódios gratuitamente:

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