De janeiro a outubro, a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) desembolsou R$69 milhões em campanhas digitais, um aumento de 110% em relação ao mesmo período de 2024, quando o valor foi de R$33 milhões.
A nova estratégia mira influenciadores de médio alcance, escolhidos para falar com públicos fora da bolha petista, especialmente eleitores de centro e centro-direita.
As campanhas começaram a ganhar força em julho, depois de um semestre marcado por notícias, como a crise do Pix, a alta no preço dos alimentos e denúncias de fraudes no INSS.
Desde então, as quatro agências contratadas pela Secom passaram a incluir influenciadores digitais nas ações de comunicação do governo.
Esses criadores não são pagos diretamente pela secretaria e recebem em média R$20 mil por campanha.
Entre os nomes escolhidos está o apresentador João Kléber, conhecido pelo quadro Teste de Fidelidade.
Em uma das peças, ele aparece no calçadão de Osasco, na Grande São Paulo, perguntando às pessoas: “Você é fiel ao Brasil?”
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