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Economia
3
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Fim da escala 6x1: vídeo de economista viraliza ao questionar: “Quem paga a conta?”

Leo Siqueira destacou uma tese sobre os efeitos negativos de mudança semelhante em Portugal.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
13/11/2024 18:17
Reprodução Instagram

Um vídeo do economista e deputado estadual do partido Novo-SP viralizou ao gravar um vídeo explicando por que é contra a proposta que proíbe a escala 6X1 e implementa o regime 4x3.

Já no início do vídeo, Leonardo Siqueira afirmou que seria muito mais fácil concordar com a proposta. No entanto, não é possível ignorar as consequências econômicas de reduzir a jornada de trabalho sem reduzir os salários. 

Ele afirmou que se “a força de trabalho diminuir, o custo de operação aumentará para as empresas”.  

Quando isso ocorre, três coisas podem acontecer:

  • As empresas podem repassar o custo para os clientes, aumentando o preço;
  • Pode haver o aumento de contratações informais, o que geraria redução de despesas para as empresas;
  • É possível que serviços que hoje são prestados por humanos, sejam substituídos por máquinas. 

Siqueira usou a PEC das domésticas aprovada em 2013 para argumentar o seu ponto de vista: 

“O governo Dilma Rousseff aprovou a PEC das domésticas, que prometia aumentar salários e garantir direitos. Passados dez anos, a informalidade saltou de 68% para 75%. Quem sofreu foram as trabalhadoras”. 

A escala 6x1 foi um dos temas do Cartas na Mesa da última segunda-feira, 11 de novembro. Cientistas políticos analisaram o possível impacto da lei na economia. Assista gratuitamente:

Em Portugal, a adoção de medidas semelhantes resultou no aumento do desemprego 

No vídeo no Instagram, Siqueira destacou uma pesquisa de PhD em Economia que analisa os efeitos negativos de uma mudança semelhante em Portugal. 

Em 1996, o governo português reduziu a jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais. 

A alteração causou inicialmente uma queda na produtividade das empresas, o que levou à redução da produção. Como consequência, muitas enfrentaram uma queda nas vendas. Com recursos reduzidos, o desemprego aumentou.

  • Ele também citou levantamento feito em 25 países, que demonstrou que esse tipo de movimento aumentou o uso de robôs no lugar de funcionários, reduzindo a disponibilidade de emprego. 

Todos têm o direito de trabalhar menos

Leo Siqueira também criticou políticos que apoiaram a proposta. Classificou como uma medida populista, que ignora as reais consequências da medida para os trabalhadores. Isso inclui o risco aos empregos e a desvalorização dos salários, especialmente em um cenário econômico marcado pela inflação. 

As mudanças não podem ser de cima para baixo

Siqueira apontou considerar fundamental que as decisões políticas considerem o impacto sobre a vida dos trabalhadores e a saúde da economia. 

No caso da redução da jornada de trabalho, a solução seria investir em tecnologia e fazer a transição de forma sustentável, como aconteceu em outros países: 

“Esses países conseguiram não através da caneta ou do populismo político. Investiram em tecnologia, máquinas e equipamentos. Foi acabando com a burocracia e aumentando a produtividade”. 

Siqueira afirmou entender o lado dos que apoiam a medida. No entanto, explica que apoiar não muda as consequências: 

“Enganar as pessoas com palavras bonitas é fácil, mas enfrentar a realidade com responsabilidade e coragem exige compromisso. É pela abundância de populistas e a escassez de líderes corajosos que fazem o que precisa ser feito para melhorar a vida das pessoas que o nosso país continua pobre”.

O parlamentar encerrou seu depoimento falando sobre a necessidade de se fazer escolhas difíceis em prol do bem comum.

Assista ao vídeo na íntegra: 

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