A discussão sobre o aumento do IOF — aquele imposto cobrado em operações financeiras — gerou tanto ruído que o governo precisou recuar. Mas a queda na arrecadação não vai sair de graça. Para compensar a perda, o Ministério da Fazenda anunciou neste domingo (8) um pacote de mudanças que vai atingir, principalmente, o setor financeiro e o mercado de apostas online.
Depois de quase seis horas de conversa com lideranças do Congresso, o ministro Fernando Haddad anunciou um acordo que muda o cenário: o governo vai reduzir a cobrança do IOF para um terço do valor previsto no decreto original e, em troca, aumentar a taxação sobre outros setores.
Entre os principais pontos:
- Apostas online (as chamadas "bets") vão pagar mais: a alíquota sobe de 12% para 18% sobre o lucro bruto das apostas — exatamente como a Fazenda já queria lá no começo da discussão;
- Investimentos antes isentos, como LCI, LCA, CRI e CRA, passarão a pagar imposto: a alíquota será de 5%. Hoje, esses títulos têm isenção total;
- A CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) terá um novo formato: a alíquota mínima de 9% será eliminada. Com isso, bancos e fintechs passarão a pagar 15% ou 20%.



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