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Embora os detalhes oficiais não tenham sido divulgados, a expectativa é que a trégua viabilize o envio de alimentos, medicamentos e insumos básicos à população palestina.
Já uma das autoridades do Hamas afirma que o grupo "está estudando a proposta emendada de Witkoff com alto senso de responsabilidade, decorrente do interesse em atingir os interesses do nosso povo e garantir o fim da agressão."
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Enquanto o acordo ainda está em negociação, parte da ajuda humanitária já começou a entrar em Gaza. A Fundação Humanitária de Gaza, grupo apoiado pelos EUA e com aval de Israel, começou a distribuir refeições em três pontos do território.
A operação ainda enfrenta desafios logísticos e de segurança. Na terça-feira, cenas de tumulto marcaram os primeiros dias da ação, com milhares de pessoas buscando alimento.
Palestinos recebem suprimentos de ajuda da Fundação Humanitária de Gaza. Imagem: REUTERS/Ramadan Abed.
Palestinos recebem suprimentos de ajuda da Fundação Humanitária de Gaza. Imagem: REUTERS/Ramadan Abed.
Segundo a organização, mais de 1,8 milhão de refeições já foram fornecidas, um esforço que pretende ser ampliado nas próximas semanas.
Representante dos EUA afirma estar com “bons pressentimentos” sobre o cessar-fogo
A nova proposta foi articulada pelo enviado americano Steve Witkoff, representante do governo Trump para assuntos no Oriente Médio. Ele afirmou que há “bons pressentimentos” quanto à possibilidade de um acordo duradouro:
“Estamos perto de firmar um novo termo de compromisso para um cessar-fogo temporário e uma resolução pacífica de longo prazo”, disse Witkoff.
Israel condiciona um possível acordo à libertação dos reféns e à desmobilização do Hamas como força militar. O grupo palestino, por sua vez, exige a retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza e o fim das operações militares na região.
Apesar das diferenças, a disposição de ambas as partes em avaliar propostas pode indicar um novo momento nas negociações.
Desde o ataque de 7 de outubro de 2023, que matou cerca de 1.200 israelenses e levou à captura de 251 reféns, a guerra em Gaza já deixou mais de 54 mil mortos, segundo autoridades locais.
A pressão internacional por um cessar-fogo tem crescido inclusive de países europeus tradicionalmente alinhados a Israel.
Apesar das incertezas, a aceitação da proposta por parte de Israel, aliada ao sinal positivo dado pelo Hamas, representa a melhor chance em meses de interromper o ciclo de violência.
Se confirmada, a trégua pode marcar o início de uma nova fase no conflito e, quem sabe, abrir caminho para uma paz mais duradoura.
Entenda a guerra de Israel
A guerra entre Israel e Hamas não se limita aos campos de batalha, ela também se desenrola no terreno das narrativas. Em meio à polarização global, muitos se posicionam sem conhecer de fato a história, a cultura e a realidade das pessoas envolvidas.
Foi para romper essa barreira que a Brasil Paralelo decidiu ir ao Oriente Médio e ouvir diretamente professores, militares, líderes religiosos e civis, tanto palestinos quanto israelenses.
O resultado dessa investigação é o documentárioFrom the River to the Sea. A produção oferece uma visão ampla, humana e direta do que está em jogo no conflito.
Entenda, pela voz dos próprios envolvidos, o que realmente está acontecendo na região.
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