O assassianto do ativista conservador Charlie Kirk levou a violência política para o centro do debate nos EUA.
Um levantamento do YouGov mostra que a preocupação sobre o tema chegou aos níveis mais altos desde o primeiro levantamento em 2022.
Segundo a pesquisa, 87% dos americanos consideram que a violência política é um problema, sendo que 59% acreditam ser uma questão muito importante.
Os dados mostram que a visão sobre o assunto muda de acordo com fatores como visão ideológica e idade.
O levantamento avaliou a opinião pública sobre a questão diante de alguns fatores, dentre eles política.
De acordo com os dados, a aceitação a crimes políticos aumenta conforme a pessoa se identifica mais com ideais progressistas.
O grupo que mais defendeu ou aceitou atos de violência política foram os que se consideraram “muito progressistas”, com 25% afirmando que crimes do tipo são aceitáveis.
Em contrapartida, o setor que se identifica como “muito conservador” é o menos favorável, com apenas 3% falando que ações do tipo são aceitáveis.
Em vermelho a porcentagem que concorda que “violência pode ser justificada em alguns casos”, já a porcentagem roxa representa quem diz que “nunca é justificável”.
Os números são semelhantes quando a pergunta é: “é aceitável ficar feliz com a morte de figuras públicas?”.
Outro fator revelado pela pesquisa é que pessoas que se identificam com um lado do espectro político tendem a ver a violência do outro lado como um problema maior.
Os eleitores que se afirmam como “moderados”, não se identificam como esquerda e nem direita, acham a violência da direita uma ameaça maior.
Outro retrato trazido pela pesquisa é como a faixa etária influencia a visão sobre violência política nos EUA.
A população acima de 65 anos é a que mais se preocupa com o tema, cerca de 69% afirmaram que é um grande problema para o país.
Enquanto isso, a camada mais jovem da população, com idades entre 18 e 29 anos é a que menos se preocupa, com 50% afirmando que é um grande problema.
O cenário se repete quando o assunto é considerar a violência política aceitável ou justificável.
A parcela mais jovem da sociedade é a mais simpática a atos do tipo, com 19% defendendo, enquanto os mais velhos são os que mais se opõem, com apenas 3% achando aceitável.
O comportamento é semelhante quando a pergunta é se é aceitável ficar feliz com a morte de figuras públicas.
A parcela mais jovem é a que mais defende essa posição, com 12% dizendo ser aceitável, apesar do número diminuir consideravelmente frente às pessoas que acreditam ser justificável.
Entenda porque extremistas celebram assassinatos políticos com o especial da Brasil Paralelo. Assista completo abaixo:
A pesquisa comparou a visão sobre o assunto entre as pessoas que se identificam com os partidos Republicano e Democrata.
Os republicanos são a parcela mais preocupada com a violência política, com 67% afirmando que é um grande problema, enquanto 58% dos democratas afirmam o mesmo.
Os dados foram extraídos após o assassinato de Charlie Kirk, porém o relatório o comparou com a série histórica.
O resultado mostra que a preocupação sobre o tema varia de acordo com a visão política do alvo de violência na época.
Isso significa que quando uma pessoa no espectro da direita é alvo os Republicanos se preocupam mais e o fenômeno se repete entre democratas.
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