O Supremo Tribunal Federal julga Jair Bolsonaro e outros sete réus desde segunda-feira (1º). Ao mesmo tempo, avança no Congresso uma articulação para aprovar uma lei de anistia.
Nos bastidores, a avaliação é de que a pauta avança em ritmo acelerado. Deputados e senadores discutem versões diferentes do texto, que pode reduzir penas e até beneficiar o ex-presidente.
Na Câmara dos Deputados, o movimento ganhou força com a entrada de nomes como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o pastor Silas Malafaia.
Ambos atuam em articulação direta com o PL e com a família Bolsonaro, incluindo Eduardo Bolsonaro.
A assessoria de Hugo Motta informou que o presidente da Câmara já sinalizou a possibilidade de pautar a anistia nas próximas semanas.
No entanto, avalia que ainda não há clima político em razão do julgamento em andamento. A expectativa é que o tema chegue ao plenário em até duas semanas.
O ponto central da controvérsia é o alcance da anistia.
Aliados de Bolsonaro defendem um perdão “amplo, geral e irrestrito”, que incluiria executores, financiadores e até os planejadores dos atos, o que poderia reverter sua inelegibilidade. Já o “Centrão" trabalha por um texto mais limitado, para reduzir o atrito com o STF.
- Entenda o processo de anistia em 1979 e a relação disso com o debate político atual, com o especial Anistia Já. Assista completo no canal da Brasil Paralelo no YouTube.



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