Há 23 anos o mundo presenciou o maior ataque terrorista aos EUA desde Pearl Harbor. Dezenove membros da organização Al Qaeda sequestraram aviões comerciais para atingir prédios do governo americano. A atitude corajosa dos passageiros de um deles, evitou que mais vítimas fossem feitas.
Era a manhã do dia 11 de setembro de 2001, uma terça-feira. Por volta das 08:45 da manhã, fumaça foi avistada no alto de uma das torres do World Trade Center, um complexo de escritórios em Nova York que tinha duas torres de 417 e 415 metros de altura.
Na televisão, jornalistas explicavam que um avião tinha se chocado contra uma das torres. Dezessete minutos depois, a outra torre também foi atingida.
Pouco depois, chegou a notícia de que mais um avião caiu em uma área inabitada da Pensilvânia, perto da capital Washington.
O destino seria um dos prédios da sede do americano. Porém, os passageiros do voo invadiram a cabine e evitaram mais vítimas em solo. Ninguém sobreviveu. A história virou roteiro de filme. “Voo United 93” foi lançado em 2006 e concorreu a dois Oscars em 2007.
A coragem dos passageiros a bordo do voo United 93 é tema do primeiro episódio de Fim das Nações. A produção da Brasil Paralelo mostra os desdobramentos do ato heroico dessas pessoas. Clique aqui e confira.
Mas antes que tudo isso viesse totalmente à tona, as imagens dos prédios em chamas rodaram o mundo. Uma única pergunta pairava no ar: por quê?
As investigações rapidamente apontaram os responsáveis. Tratava-se da Al Qaeda, um grupo liderado pelo líder saudita Osama Bin Laden. O grupo já era conhecido pelo ódio aos EUA, tendo divulgado manifestos contra o país em 1998. No documento, ele convocava os seguidores para uma jihad* contra militares e civis americanos.
Sua revolta era por causa da chegada de tropas daquele país na Arábia Saudita, em 1990. Para ele, era inadmissível a presença militar nas cidades de Meca e Medina, sagradas para os muçulmanos.
Com os atentados, a organização pretendia atacar a força do capitalismo americano, simbolizada pelas torres gêmeas e pelo capitólio. O resultado foi um rastro de destruição.
Depois da tragédia, ficaram as lições. Tal qual guerras ou a queda do muro de Berlim, o 11 de setembro se tornou um divisor de águas. Vinte e três anos depois, muita coisa mudou na aviação civil.
Após o 11 de setembro, foram implementadas portas blindadas nas cabines de controle dos aviões. Antes, era possível visitar a cabine em voo. Desde então, isso passou a ser internacionalmente proibido.
Outro ponto foi o aumento da segurança no embarque, na inspeção de bagagem e no patrulhamento dos aeroportos. Quaisquer pessoas que levantem suspeitas são impedidas de embarcar e interrogadas.
A identificação dos passageiros também foi colocada como prioridade. Isso porque um dos terroristas conseguiu embarcar sem se identificar. Agora, para embarcar numa aeronave é preciso apresentar documentos com foto.
Há ainda regras exclusivas dos EUA. Foi criada a “No Fly List”, uma punição para aqueles que causarem tumulto a bordo. O país passou a considerar suspeito qualquer um que comprometa o bom andamento do voo. Nos casos mais graves, a pessoa pode ser proibida de voar em qualquer avião dentro do país.
Outros países criaram regras ainda mais rígidas, como o escaneamento da íris do passageiro que irá embarcar.
Além de “Voo United 93”, também foram lançados:
“A Hora Mais Escura”
Produzido em 2012, o filme narra a caçada à Osama Bin Laden. A trama conta a história de Maya, uma agente que interroga membros da organização liderada pelo terrorista.
O longa foi indicado a 5 Oscars e ganhou na categoria Melhor Edição de Som.
No filme, policiais ficam presos dentro do World Trade Center após resgatar vítimas do atentado terrorista de 11 de setembro de 2001.
Essa é uma das obras mais recentes sobre o tema. Na trama de 2017, cinco pessoas ficaram presas no elevador no dia do atentado. O filme retrata a união delas para sobreviver.
Vinte e três anos depois, quem viveu aquele dia ainda lembra exatamente o que estava fazendo. O século que mal começara já tinha seu primeiro marco.
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